Embora
a raiva seja considerada uma doença controlada no Brasil, a vacinação anual é
essencial para a sua prevenção; Primeira dose deve ser aplicada a partir dos
três meses do pet
Se você tem um cachorro ou
gato em casa, com certeza já ouviu falar na importância da prevenção da raiva.
A doença é fatal e acomete todos os mamíferos, podendo inclusive afetar os
humanos. A vacinação é a principal medida para o controle da doença no meio
urbano, devendo ser feita anualmente em todos os animais saudáveis a partir dos
três meses de idade.
A campanha de vacinação
gratuita em cães e gatos contra a raiva costuma ser promovida em agosto, mas os
tutores que não puderem levar o seu pet durante o mês podem fazer a aplicação
posteriormente com seu médico veterinário. Embora seja considerada praticamente
erradicada no Brasil, a doença tem uma taxa de mortalidade para os animais
perto dos 100%.
Entre os principais
transmissores da raiva estão morcegos, macacos e gambás, animais silvestres que
quando em contato com cachorros, gatos e humanos podem infectá-los com o vírus
da doença, principalmente, através de mordidas, pois a saliva dos animais
infectados contém o vírus rábico.
O vírus vai da ferida, por
meio da corrente sanguínea, até o cérebro, provocando inflamação ou inchaço que
causam os principais sintomas da doença, que são: mudanças no comportamento do
pet, nervosismo, isolamento, ansiedade, febre, vômitos e diarreia.
Os sintomas da raiva nos
animais variam de acordo com a fase da doença, e aparecem após o período de
incubação, que pode levar de três a seis semanas. Ao notar qualquer alteração
no comportamento do pet, o tutor deve isolar o animal do contato humano e de outros
animais e procurar auxílio veterinário.
Segundo Andrei Nascimento,
médico veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal,
mesmo sendo rara no país, a raiva é a doença infecciosa com a taxa de
mortalidade mais alta entre os pets e deve ser prevenida por meio da vacinação.
“O número de animais e pessoas infectadas no mundo diminuiu drasticamente
devido ao aumento da conscientização sobre a importância da vacinação
periódica. Nesse sentido, é fundamental que os tutores tenham atenção ao
calendário de vacinação e sigam as orientações de um colega veterinário”,
afirma Nascimento.
MSD Saúde Animal
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