Nós, mulheres somos cativantes e como tal
responsáveis por nós mesmas. Somos uma carta escrita e, se a carta não é lida,
perde-se a oportunidade de viver. “Tenho uma flor que rego todos os dias. Tenho
três vulcões que limpo toda a semana. É útil aos meus vulcões e é útil para a
minha flor que eu os possua”, ensina o Pequeno Príncipe.
Lê-se na obra Cinelogia Ontopsicológica que o drama
de muitas de nós, mulheres, é ter essa maravilhosa carta escrita e não abri-la,
pois: “somente lendo-a com atenção ela dará o grande significado de quem a
escreveu, de quem a criou, de quem nos colocou nessa realidade e nos inquieta
dentro”.
A genialidade é uma coincidência que surge como uma
chispa luminosa e como refere o pensador argentino José Engenieros, a função
reclama o órgão. Gênio é aquele que torna atual aquilo que em si é potencial e
ninguém alcança a genialidade enquanto em seu meio se sente exótico ou
inoportuno, faz-se necessário buscar condições favoráveis para que sua aptidão
se converta em função e marque uma época na história.
Estudiosos modernos distinguem a pessoa genial
daquela talentosa, porém é necessário recordar que o potencial inicial está
presente em ambas. Como o Pequeno Príncipe, tenhamos a delicadeza de cuidar dos
nossos dons, porque se não o fizermos é como se aquela carta repentinamente se
apagasse. Uma vez existentes é possível adquirimos consciência dos nossos
talentos no decorrer da história que conduzimos vivendo e convivendo.
Você é única e, como pontua Exupéry, “se alguém ama
uma flor da qual existe um exemplar apenas em milhões e milhões de estrelas,
basta que a olhe para sentir-se feliz”.
Deixe-se conquistar pela beleza da carta escrita
que você é!
Alice Schuch - escritora, palestrante, doutora e pesquisadora do
universo feminino.
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