sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Casa da Esclerose Múltipla os desafios de quem convive com a doença


Instalada no Parque Mario Covas o espaço está aberto à visitação até 5 de agosto

Esta é a segunda edição da Casa da EM, que traz experiências de outros ambientes, como escritório, aeroporto e transporte publico

A doença acomete cerca de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo e 35 mil no Brasil


A Esclerose múltipla ´uma doença autoimune, sem cura, que normalmente se revela por meio de surtos, com alteração da sensibilidade, força muscular e visão, que vão e vem ao longo do tempo no caso de EM remitente-recorrente, o tipo mais incidente da doença, explica o neurologista Dr. Rodrigo Kleinpaul.

A esclerose múltipla (EM) impacta de maneira significativa a vida de cerca de 35 mil brasileiros.  Quem convive com a doença enfrenta diariamente desafio como sensação de membros pesados, dificuldade de caminhar, confusão mental e perda gradativa da visão. 

Idealizada pela Merck, chamada de “Edição 2018 – Rotina Completa”, a Casa da EM fortalece as Ações do Agosto Laranja, mês que marca a luta e conscientização da Esclerose Múltipla, liderada por grupos de pacientes e que traz informações importantes de diagnostico, tratamentos e estilo de vida.

O projeto garante a real imersão do público, proporcionando as sensações e os desafios de quem sofre com a EM. As experiências dessa edição desafiam os participantes a realizarem as tarefas básicas de acordo com o período do dia. O objetivo é apresentar um exercício de compreensão, propondo aos participantes se imaginarem vivendo com Esclerose múltipla.

Em cada momento na Casa, uma sensação diferente é despertada, cobrindo alguns ambientes em que o paciente pode transitar durante um dia:


Manhã: é hora de conhecer a sensibilidade excessiva ao calor e as dificuldades de mobilidade no quarto, logo após acordar. 

No banho, percebe-se a alteração de sensibilidade e na cozinha, a fraqueza muscular, a dificuldade na execução das tarefas e no processamento de informações, já no caminho para o trabalho, o participante enfrenta problemas no convívio social dentro do metrô. 



Tarde: ao chegar no escritório, manifestam-se problemas e agilidade exigida no ambiente de trabalho, e a cadeira, em frente ao computador, transmite a sensação de desiquilíbrio.



Fim do Dia: é o momento de pegar um voo para uma viagem de trabalho ou visitar a família em outra cidade. Aqui o sintoma aparente é a perda de memória e a espasticidade, uma espécie de rigidez nos músculos.




Serviço:
Data: até 05 de agosto
Local: Parque Mário Covas | Entrada mais próxima da casa pode ser feita em frente ao Nº1873 da Alameda Santos. São Paulo/SP
Horário: 9h às 18h



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