segunda-feira, 30 de julho de 2018

Investir na carreira é arma contra crise econômica


Um relatório publicado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), revelou que o Brasil deve demorar dez anos para retomar o nível de emprego e renda do período pré-crise econômica. Se mantiver a melhor média de crescimento, o país só chegará ao nível de 2013 em 2027. Dados mais recentes de desemprego e a lenta retomada dos índices de produção industrial mostram que a economia reage lentamente e muitos profissionais se veem obrigados a somar atividades ou buscar novas colocações.

Uma das medidas para driblar a situação é investir na própria profissão ou até mesmo em uma segunda carreira, como alternativa para enfrentar o período persistente de crise econômica.

Uma profissão que tem crescido no país é a de planejador financeiro pessoal - só no ano passado, mais de 490 planejadores financeiros foram certificados no país. Esse profissional é responsável por cuidar das finanças de pessoas físicas, e tem ganhado destaque frente a dificuldade do brasileiro em lidar com o próprio dinheiro. Antes reservado a pessoas com muitos bens para administrar, hoje a figura deste profissional está se popularizando com a vantagem de estar fora do sistema bancário, diferente de um gerente de contas, e mais próximo do dia a dia do cliente, seja ele endividado, iniciando na vida de investidor ou mesmo aqueles com carteiras de investimento em curso.

O Planejador Financeiro Pessoal é aquele profissional que se especializa nas finanças da Pessoa Física e transmite seu conhecimento de forma individualizada, atendendo às necessidades específicas de cada pessoa e família que o procura”, explica Janser Rojo, diretor da Academia de Planejamento Financeiro GFAI.

A Academia de Planejamento Financeiro GFAI é a primeira a formar planejadores com foco empreendedor no Brasil e qualquer pessoa que queira trabalhar na área pode participar do curso, independente da área de atuação. Engenheiros, coachings, corretores de imóveis e advogados já se formaram na GFAI, por exemplo. Ao contrário do que parece, não é preciso vir do mercado financeiro para atuar como planejador financeiro - principalmente porque o trabalho é mais humano do que técnico.
Para exercer o ofício é preciso gostar de lidar com pessoas. “Escuta empática, paciência e didática são características essenciais para um planejador que entende que existe um ser humano por trás dos números. Também é necessário profissionalizar-se através de uma metodologia para demonstrar o seu valor ao cliente e montar um plano de negócio sustentável que possibilite o atendimento a dezenas ou centenas de famílias”, complementa o especialista.

A perspectiva é de grande crescimento, visto que o Brasil vive as condições propícias para o desenvolvimento rápido da carreira. Além da crise financeira que expõe a necessidade de otimização dos recursos pessoais, a evolução rápida do Mercado Financeiro torna evidente a necessidade de assessoria de um especialista pelos leigos no assunto; e o brasileiro tem dado cada vez mais atenção à Educação Financeira.
A inflação em patamares razoáveis que permite o planejamento a longo prazo e o cálculo de projeções que demonstram as vantagens de uma boa administração do dinheiro, também é um dos fatores que propiciam a ascensão do mercado.



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