Neste século XXI, a escolha profissional é a
primeira grande e diversificada batalha a ser enfrentada pelos jovens, e,
talvez por eles adiarem o momento de pensar nessa importante etapa de sua vida,
seus pais sejam os mais aflitos, pois compreendem que tal assunto jamais
poderia ser tratado assim.
Naturalmente, os pais tendem a proteger os filhos de todos os males e dificuldades. Esse escudo familiar se acentua quando os pais têm origem humilde e conseguem ascender socialmente com trabalho duro e luta corajosa. Em muitos casos, privilegiam a proteção aos filhos para que estes "não tenham de passar pelas enormes dificuldades que enfrentaram para pode dar-lhes mais conforto e estudo". Sob tal superproteção dos pais, os filhos podem, ainda que inconscientemente, ser impedidos de aprender a tomar decisões e assumir o que só eles podem e devem resolver.
Dessa forma, ficam despreparados e desavisados para enfrentar também naturais dificuldades do dia a dia, mostrando-se incapazes, em diversas ocasiões, de fazer suas escolhas de maneira planejada, consciente e adequada.
Uma cena recorrente apresenta jovens interessados lutando por uma oportunidade, desconhecendo o terreno que pisariam e acompanhados da mãe ou do pai. Quando essa situação ocorre é comum ser protagonizada por jovens inseguros e aparentemente seguros de que continuarão a ter nas empresas as mesmas regalias de casa. É difícil imaginar qual será a reação desses jovens quando precisam entrar em uma entrevista de emprego sozinhos. Atitudes como essas assemelham-se aos primeiros dias de jardim de infância, na qual a criança gruda nas pernas da mãe, chora e não quer ficar sozinho na escola, por sentirem que estão sem proteção.
Esses frágeis jovens precisam largar as pernas de seus pais e entender que o mundo novo no qual querem entrar é constituído por outras regras de convívio. Caso contrário, perderão oportunidades do exigente meio empresarial.
Muitos jovens conquistam uma excelente formação técnica obtida em escolas, domínio de idioma, amigável relação com a tecnologia, cursos complementares e até vivencia no exterior, o que traz um handcap teórico muito forte para as mais concorridas vagas. Esse conjunto de habilidades e conhecimentos forma, todavia, uma vantagem somente teórica, pois, em si mesma, não basta. O decisivo apoio financeiro herdado pelos familiares se desmancham como castelo de areia quando se deparam com as exigências comportamentais das empresas para as quais não se preparam. É preciso aprender a ter confiança pessoal, coragem suficiente para assumir riscos conscientes, manter um espirito competitivo, ética na conduta e afinco para alcançar os objetivos, independente dos obstáculos que são encontrados.
Os jovens precisam aprender a construir os melhores caminhos para si. E como conseguir isso? Fazendo! Na base de erros e acertos, mas tomando decisão e fazendo! No caso dos que não estão atentos e interessados em cuidar de sua escolha profissional com a seriedade que a questão merece, os pais precisam exigir deles toda a pesquisa e a dedicação necessária para atingir o melhor resultado. Não é possível flexibilizar. Trata-se de um passo decisivo. A qualidade do futuro desses jovens será diretamente proporcional a prioridade dada ao assunto.
Em suma a superproteção prejudica a inteligência emocional necessária para se manter no mercado de trabalho. Para uma ascensão profissional é preciso conquistar a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões. Características como controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão, motivar e encorajar pessoas e gerar empatia, são fatores decisivos para atingir o sucesso pessoal e profissional.
Naturalmente, os pais tendem a proteger os filhos de todos os males e dificuldades. Esse escudo familiar se acentua quando os pais têm origem humilde e conseguem ascender socialmente com trabalho duro e luta corajosa. Em muitos casos, privilegiam a proteção aos filhos para que estes "não tenham de passar pelas enormes dificuldades que enfrentaram para pode dar-lhes mais conforto e estudo". Sob tal superproteção dos pais, os filhos podem, ainda que inconscientemente, ser impedidos de aprender a tomar decisões e assumir o que só eles podem e devem resolver.
Dessa forma, ficam despreparados e desavisados para enfrentar também naturais dificuldades do dia a dia, mostrando-se incapazes, em diversas ocasiões, de fazer suas escolhas de maneira planejada, consciente e adequada.
Uma cena recorrente apresenta jovens interessados lutando por uma oportunidade, desconhecendo o terreno que pisariam e acompanhados da mãe ou do pai. Quando essa situação ocorre é comum ser protagonizada por jovens inseguros e aparentemente seguros de que continuarão a ter nas empresas as mesmas regalias de casa. É difícil imaginar qual será a reação desses jovens quando precisam entrar em uma entrevista de emprego sozinhos. Atitudes como essas assemelham-se aos primeiros dias de jardim de infância, na qual a criança gruda nas pernas da mãe, chora e não quer ficar sozinho na escola, por sentirem que estão sem proteção.
Esses frágeis jovens precisam largar as pernas de seus pais e entender que o mundo novo no qual querem entrar é constituído por outras regras de convívio. Caso contrário, perderão oportunidades do exigente meio empresarial.
Muitos jovens conquistam uma excelente formação técnica obtida em escolas, domínio de idioma, amigável relação com a tecnologia, cursos complementares e até vivencia no exterior, o que traz um handcap teórico muito forte para as mais concorridas vagas. Esse conjunto de habilidades e conhecimentos forma, todavia, uma vantagem somente teórica, pois, em si mesma, não basta. O decisivo apoio financeiro herdado pelos familiares se desmancham como castelo de areia quando se deparam com as exigências comportamentais das empresas para as quais não se preparam. É preciso aprender a ter confiança pessoal, coragem suficiente para assumir riscos conscientes, manter um espirito competitivo, ética na conduta e afinco para alcançar os objetivos, independente dos obstáculos que são encontrados.
Os jovens precisam aprender a construir os melhores caminhos para si. E como conseguir isso? Fazendo! Na base de erros e acertos, mas tomando decisão e fazendo! No caso dos que não estão atentos e interessados em cuidar de sua escolha profissional com a seriedade que a questão merece, os pais precisam exigir deles toda a pesquisa e a dedicação necessária para atingir o melhor resultado. Não é possível flexibilizar. Trata-se de um passo decisivo. A qualidade do futuro desses jovens será diretamente proporcional a prioridade dada ao assunto.
Em suma a superproteção prejudica a inteligência emocional necessária para se manter no mercado de trabalho. Para uma ascensão profissional é preciso conquistar a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões. Características como controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão, motivar e encorajar pessoas e gerar empatia, são fatores decisivos para atingir o sucesso pessoal e profissional.
Ruy Leal - atua com capacitação de jovens para o ingresso no mercado de trabalho e na orientação de profissionais de Recursos Humanos e educadores sobre programas de estágios, coaching e mentoring.ha mais de 35 anos, foi Diretor da APARH DF e Conselheiro da APARH SP. Tem artigos publicados em jornais e revistas de RH. Autor de livros publicados em diversos países, lançou as obras "Condutores do amanhã jovens que entram e dão certo no mercado de trabalho", "Superdicas para empreender seu próprio negócio", este também em audiolivro, Superdicas para o Jovem Escolher Bem sua Profissão e "Jovens Digitais". Atualmente é Superintendente Geral do Instituto Via de Acesso, organização da Sociedade Civil de caráter sócio-educacional e de assistência social de Interesse Público.
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