Começar um
empreendimento nem sempre é uma tarefa fácil. Há quem sonhe em ser dono do
próprio negócio e consiga isso com facilidade, mas há quem sonhe com isso e não
tenha ideia de por onde começar.
Um dos
caminhos mais seguros e práticos para quem começa a empreender é apostar em um
negócio já testado e com resultados comprovados. É por isso que o setor de
franquias tem ganhado muitos adeptos nos últimos anos, já que oferece, além do
direito de uso da marca, toda o know
how do franqueador.
Apesar
disso, apenas optar por uma franquia não basta, é preciso escolher uma franquia
em que os gestores estejam disponíveis para auxiliar. Quando um franqueado
chega a uma nova rede, ele procura por um referencial, alguém que faça o papel
de mentor e que mostre uma solução compatível para cada um dos possíveis
problemas apresentados.
O gestor é
quem tem o domínio da informação sobre o negócio. Ele sabe quais são os
melhores caminhos para atingir um objetivo, quem são os melhores fornecedores e
tudo aquilo que pode ou não dar certo. Quando o gestor é ausente da operação da
rede, deixa o seu franqueado em situação de vulnerabilidade e sem saber a quem
pode recorrer.
Como gestora
de uma rede de franquias acredito que é necessário muito além dos cinco minutos
de conversa, um cafezinho, algumas cláusulas e da assinatura de um contrato. É
preciso ter tempo e disposição para receber os franqueados, conhecer as suas
histórias de vida, suas expectativas, ouvir o que eles têm para dizer, para só
depois traçar metas e caminhos que vão ajudá-lo a chegar ao sucesso.
É preciso
lembrar que por trás de cada nova franquia existe uma pessoa cheia de emoções e
vontades, que precisam de muito carinho e respeito para que o seu negócio
atenda ao seu desejo de empreender e de alcançar o sucesso. São pessoas que
sonham e que lutam por um ideal que as motivam a acordar todos os dias, mais e
mais.
Por isso, o
gestor não pode enxergar o franqueado apenas do ponto de vista financeiro, mas
entender que é necessário fazer a vez de amigo e conselheiro, pois ao
contribuir para que ele dê certo, estará contribuindo para uma cadeia inteira
que envolve muito mais do que apenas números. Precisa entender que o seu papel
é, sim, ser apaixonado pelo negócio, mas é também ser apaixonado por gente.
Márcia
Ximenes - diretora de expansão da rede de microfranquias Flyworld.
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