O termo API nos leva automaticamente a pensar em integração entre aplicações em seu nível mais técnico possível. Entretanto, atualmente, não é mais uma questão técnica. Elas são o centro do que podemos chamar “API Economy” ou “Economia das APIs”, que faz referência a todo novo modelo de negócio gerado por meio do compartilhamento, integração e valoração de dados em um ecossistema digital que respeita a segurança da informação e as regulações vigentes. Portanto, é um modelo que rompe fronteiras e permite que os clientes finais tenham jornadas digitais positivas e únicas.
Não à toa, 87% dos bancos planejam investir em APIs abertas e 73% estavam dispostos a abrir suas APIs para desenvolvedores terceiros, de acordo com a pesquisa “2018 Global Payments Insight Survey: Retail Banking”, da ACI Worldwide e da Ovum. É nesse sentido que bancos tradicionais estão incubando fintechs, incentivando a polinização cruzada de ideias e integrando serviços para criar novas proposições.
Isso leva a crer que haverá uma verdadeira transformação no cenário competitivo com os bancos disponíveis em qualquer lugar, em qualquer dispositivo e em qualquer momento – conceito conhecido como Seamless Banking. Nesse sentido, abrir as portas para uma verdadeira transformação digital é a receita para que os bancos não fechem as portas na próxima década.
Breno Barros - Diretor Global de Inovação e Negócios Digitais da Stefanini
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