Doença que atinge 90% da população mundial
traz diversos problemas para a saúde física e emocional
Diante
de tantas situações difíceis que enfrentamos no dia a dia, é muito complicado
equilibrar as emoções e não sofrer. Esta sobrecarga de cobranças a respeito de
quem devemos ser, o que devemos ter, entre outras questões, são fatores
determinantes que causam estresse. A doença atinge 90% da população no mundo,
de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) – a doença traz inúmeros
problemas que abalam a qualidade de vida e a saúde, como dores de cabeça, queda
de cabelo, ganho de peso, problemas gástricos, baixa imunidade, irritabilidade,
dificuldade em se concentrar, falhas na memória, entre outros.
De
acordo com Marcela Tardioli, consultora em nutrição da ABIMAPI (Associação Brasileira
das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos
Industrializados), em situações de nervoso e ansiedade as pessoas liberam um
hormônio chamado cortisol, produzido pela parte superior da glândula
supra-renal, que está diretamente envolvido na resposta ao estresse. "Ao
aumentar o nível de cortisol, o corpo tende a mobilizar rapidamente as reservas
de energia, ocasionando mudanças no metabolismo e fluxo de sangue. Por
consequência, algumas pessoas acabam comendo um pouco a mais como um mecanismo
de fuga", explica.
Dessa
forma o estresse crônico contribui para o aumento de peso das seguintes formas:
– Metabolismo:
uma grande quantidade de cortisol pode retardar o metabolismo no corpo humano,
pode facilitar oscilações na ingestão alimentar.
– Acúmulo
de gordura: o estresse crônico pode estar relacionado à influencia no
comportamento alimentar e levar a maior acúmulo de gordura.
É
importante que as pessoas fiquem atentas à alimentação nos momentos de nervoso
e ansiedade. "Mesmo na correria cotidiana, é possível encaixar um plano
alimentar que seja prazeroso, nutritivo e saboroso", destaca Marcela. Para
permitir que todos esses benefícios sejam atribuídos, é preciso entender os
sinais do corpo seguindo alguns passos simples:
- · Sem neuras
Saia
de perto das dietas da moda e restritivas. A privação causada por elas, além de
aumentar o estresse, podem gerar deficiência de alguns nutrientes. Procure um
profissional da saúde capacitado, que possa te ajudar com uma reeducação
alimentar específica para suas necessidades.
- · Entenda os sinais de fome e saciedade
Muitas
vezes estamos tão focados na rotina que não paramos para pensar se estamos nos
alimentando da forma correta. Antes de começar a comer, pare e pense:
"quanto de fome eu estou hoje?". Durante a refeição, coma sem pressa,
sentindo o sabor do alimento e a saciedade que o mesmo irá trazer aos poucos, e
assim quando estiver satisfeito você saberá. Isso evita consumo em excesso ou
em pouca quantidade, o que muitas vezes acaba causando desconforto durante o
dia e descontentamento com o corpo.
- · Evite descontar seus sentimentos na comida
Em
dias estressantes, muitas vezes acabamos comendo sem pensar na quantidade, e no
final, estamos passando mal e nos sentindo para baixo, preocupados com o efeito
que os exageros vão causar no peso e na estética. Acabamos colocando alguns
grupos ou alimentos, por exemplo os carboidratos, como "vilões", mas
na verdade a questão está nos nossos hábitos de uma forma geral.
Por
fim, coloque como suas prioridades a saúde e a alimentação. Busque formas
diferentes de eliminar todo o estresse, que não seja causando prejuízos a si
mesmo. Use o tempo livre para fazer as coisas que gosta e evite levar trabalho
para os momentos pessoais.
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