O termo compliance vem do inglês comply que
significa agir em sintonia com as regras. A gestão por processos de compliance ganhou
popularidade a partir da Lei Anticorrupção no Brasil e das consequências e
análises da Operação Lava Jato.
No Sul do Brasil, o grupo M.Stortti trabalha
com a especialista Thompson expandindo a visão de que as empresas têm que
trabalhar com o modelo de compliance na forma de gestão, e
não como um instrumento jurídico, como ocorre na maioria das empresas
nacionais.
A gestão pelo compliance deve adequar o projeto para
cada empresa, individualmente, ao um modelo próprio, não distanciando da visão
de ganhar dinheiro o obter resultados, visto que esse é o objetivo final de
toda a corporação.
Em sua estrutura, o modelo de compliance deve
envolver todas as diretorias e áreas. Está se disseminando de maneira similar
ao o que ocorreu há algum tempo com a reengenharia na década de 90.
O fluxo de trabalho inicia por um suporte
conceitual da alta administração. Segue com a avaliação de riscos que cada
empresa apresenta, visto que a realidade do segmento de saúde difere de postos
de gasolina, por exemplo.
Depois do suporte e da avaliação de riscos, o
terceiro passo é criar um código de conduta e de políticas de compliance
a ser cumprido junto aos stakeholders da organização. O
trabalho desenvolvido pela Thompson e M.Stortti no Brasil segue então com os
controles internos do projeto, com uma lógica concentrada em regras claras
internamente.
Treinamento e comunicação para o sucesso do
programa estão inclusos no fluxo das atividades e inclui não apenas os
funcionários da empresa, mas também fornecedores e até clientes.
Depois, a construção de canais de denúncia são
implementados, sendo especialmente importantes nesta comunicação digital que
integra o público nas mídias sociais. Esse item é bem importante e, de acordo
com a visão da Thompson e da M.Stortti, a administração dessa ação deve ser
externa à empresa. Auditorias especializadas vêm ocupando este espaço.
Na sequência estão as investigações internas que
acompanham todo o processo de compliance, culminando então na
auditoria e na manutenção do projeto.
Esta é a política de gestão que envolve toda a
estrutura da empresa, estando todo esse coquetel de ações, regras, linhas de
conduta e transparência, integrando a cultura do compliance.
Contudo, tanto a Thompson como nós da M.Stortti desmistificamos a ideia de que
a empresa se torne uma delegacia de policia e, sim, que siga na sua atuação por
meio de linhas de conduta para todos os seus contatos.
Maurenio Stortti - diretor da
M.Stortti
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