Dia
de jogo é dia festa! Gritos, fogos, música, buzinas e junto com todas as
emoções das partidas aparecem também os primeiros sintomas de alteração vocal,
como cansaço, ardor ou dor ao falar, falhas na voz, mudança de tom, pigarro e
rouquidão. Para driblar o problema e lidar com os prejuízos vocais comuns nesta
época festiva, as fonoaudiólogas Ana Lucia Durán e Nathalia Zambotti da clínica
Zambotti e Durán da capital paulista, deixam algumas dicas e cuidados
importantes.
Ana
afirma que quando a voz falha ou a rouquidão aparece não se deve sussurrar!
Isso porque o sussurro pode provocar um esforço extra nos músculos do aparelho
fonador e piorar as características da voz que já estão prejudicadas.
“Em
casos de rouquidão ou afonia, poupe a voz, usando-a somente quando necessário,
procure articular bem as palavras, além disso é essencial hidratar-se
principalmente nos dias frios”, diz a especialista.
A
perda auditiva também está entre uma das deficiências mais comuns durante a
Copa do Mundo. Nathalia explica que todo mundo pode ter perdas auditivas
por exposição excessiva ao ruído (fogos, cornetas, apitos e afins) – mesmo que
a festança dure apenas 1 mês. “O mais importante é cuidar da audição para
que ela permaneça intacta e permita desfrutar todos os sons até que os jogos se
acabem. Para isso, algumas dicas simples podem se tornar essenciais”, diz a
especialista.
- Evite ambientes barulhentos por muito tempo e se a festa for na sua casa não abuse dos barulhos próximos das orelhas de seus familiares e convidados, principalmente em lugares fechados – vá às janelas ou até às portas para tocar as buzinas, por exemplo;
- Para os mais velhos é importante utilizar sempre os acessórios de proteção auditiva (EPI) quando estiverem em exposição a ruídos mais intensos;
- Coloque a música em volume abaixo da metade da capacidade dos aparelhos;
- Se perceber dificuldade em entender ou grande necessidade em aumentar o volume da televisão, procure um especialista para fazer um exame de audição. Quanto mais cedo se cuidar, melhor!
Para finalizar, a fono
comenta que a prevenção é o melhor remédio. “Perdas de audição são
irreversíveis e poucas mudanças de hábito já surtem excelentes efeitos
benéficos para a saúde auditiva. Lembre-se de que ouvir é um privilégio”, diz
Nathália.
FONTES:
Nathália
Zambotti
- Fonoaudióloga
e Mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP, atua principalmente na área de terapia
de linguagem, avaliação e reabilitação auditiva. Professora convidada da
Pós-Graduação em Neurociências da FacCamp.
Ana Lúcia Duran - Fonoaudióloga clínica (graduada pela
EPM/UNIFESP) e educacional (autora e atuante em Projeto de estimulação precoce
e de prevenção de Distúrbios de Linguagem reconhecido e premiado em anos
consecutivos).Pós graduada em Psicomotricidade.
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