No Dia Mundial do
Meio Ambiente, o escritório Andrade Silva Advogados alerta sobre o uso
eficiente deste recurso
A água é um recurso essencial para a manutenção da vida, mas com disponibilidade cada vez mais escassa. De acordo com a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Teresa Ribeiro, cerca de 2,5% da água no mundo é doce. Deste percentual, 70% encontra-se em forma de gelo ou neve. O que resta para consumo humano é apenas 0,7%. Diante disso, o escritório Andrade Silva Advogados aproveita o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, para alertar sobre o uso consciente desse recurso.
“Os dados mostram a urgência em se adotar práticas
eficientes e conscientes para o consumo dos recursos hídricos”, comenta Elis
Christina Pinto, coordenadora da área ambiental do escritório Andrade Silva
Advogados.
Segundo ela, os sinais de alerta estão em toda
parte. Em Minas Gerais, no início do ano, 43 municípios, grande parte no norte
do estado, como Montes Claros, estavam em situação de emergência por causa da
estiagem. O baixo nível dos reservatórios chegou a provocar o racionamento de
água em algumas dessas cidades.
“É por isso que a participação e o envolvimento de
todos são fundamentais. Tanto pessoas, quanto empresas precisam contribuir para
que não falte água para ninguém, desde a economia em casa, com pequenos gestos,
como desligar a torneira quando ensaboa a louça, até a adoção de medidas em
processos produtivos para reutilizar água. E, claro, o cumprimento da
legislação ambiental por parte de todos”, diz Elis.
Bom exemplo
Elis acredita que o setor produtivo é parte
fundamental para a construção de uma sociedade que consuma menos água, ao
desenvolver novos produtos e inovações. “Um exemplo de sucesso é o da indústria
automobilística, que em cinco anos reduziu em 50% o uso de água na fabricação
de veículos, com reuso, sistemas alternativos de captação, especialmente da
chuva e de poços, reciclagem de água no processo produtivo e restritores de
vazão nas águas das torneiras”, conta.
No Brasil, conforme a Confederação Nacional da
Indústria (CNI), o setor tem participação de 21% no Produto Interno Bruto (PIB)
e consome 10% da água captada no país. “O uso eficiente deste recurso é tema
estratégico para decisões do setor sobre investimento e essencial para definir
seu grau de competitividade”, destaca.
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