“O mundo
feminino não é de fácil compreensão, tantas vezes somos vistas como santas ou
mártires, mas na realidade precisaríamos rever e compreender alguns conceitos”,
afirma a pesquisadora e doutora no universo feminino Alice Schuch.
A
especialista lembra que muitas das mulheres vivenciaram uma infância difícil,
mas as superaram desenvolvendo um profundo respeito e um grande amor por aquilo
que podiam ser, pelo valor de viver e poder fazer. “Essas tiveram êxito e se
tornaram sorrisos da vida”, completa.
Neste
período que Alice chama de Neofeminino, a doutora convida a sociedade para
oportunizar a excelência da mulher ao lado do homem sobre este planeta.
A
pesquisadora explica que muitas pessoas dotadas de dons especiais, não os sabem
administrar e desenvolvem uma permanente incoerência: de um lado aquele dom e
do outro aquele que o desperdiça em uma vida onde o êxito não é buscado. É
propriamente esta instabilidade que leva a angústia, isto é, a ambivalência na
gestão do dom, a contradição entre o privilégio e o desperdício, até o ponto
que fisicamente, como observamos em alguns artistas que tanto admiramos, aquele
dom que não foi amado e desenvolvido, se vai. “O maior retorno que o dom nos
propicia consiste em protagoniza-lo e em segundo lugar em desfrutar dos
benefícios que produz”, sinaliza.
Na visão de
Alice Schuch, vivenciar o intransferível protagonismo é reconhecer os próprios
dons e coloca-los em marcha, é abrir-se às transformações que proporciona a
luta pela vida quando se assume o papel principal e não de simples expectador.
A importância do êxito reside no enriquecimento que gera a colocação em marcha
dos mecanismos psíquicos para persegui-lo.
“A palavra êxito nos lembra sucesso,
magnitude, perfeição, resultado satisfatório e feliz. Alguns afirmam ainda que
persistir é caminhar na busca dos sorrisos da vida”, conclui.
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