Paciente também
tem melhor qualidade de vida
A tecnologia já permite que os pacientes com
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
sob tratamento com a ventilação não invasiva (VNI), sejam monitorados de casa
(dados respiratorios de padrão de uso da máquina além de efetividade do
tratamento com a pressão positiva), o que resulta em qualidade de vida e mais
conforto, sem contar no custo menor. Levantamento da ResMed (NYSE: RMD, ASX:
RMD), empresa de saúde líder com mais de quatro milhões de dispositivos
conectados na nuvem para monitoramento remoto diário de pacientes, mostra que o
valor gasto em uma semana de U.T.I. equivale a um ano de monitoramento remoto
da VNI.
A DPOC é uma inflamação crônica das vias aéreas
que causa limitação do fluxo de ar nos pulmões. No estudo PLATINO, realizado na
América Latina, observou-se uma prevalência da doença em 15,8% nesses países. A
causa geralmente se deve à inalação de partículas e gases tóxicos, que na maioria
das vezes está relacionada ao tabagismo. Segundo a Organização Mundial da
Saúde, a DPOC será a terceira principal causa de morte em 2020. Só no Brasil,
cerca de cinco milhões de pessoas têm o problema.
Nos estágios mais graves, a doença apresenta
sintomas como falta de ar, o que leva muitas pessoas a serem internadas com
frequência. Diminuição da capacidade para atividade física, tosse e secreção
são outros sintomas. Quando a doença se complica, surgem junto com a falta de
ar a pneumonia, a perda de peso ou desnutrição grave, as arritmias, a insuficiência cardíaca
e a osteoporose.
O tratamento se baseia em parar de fumar (se for o
caso), usar medicações broncodilatadoras e anti-inflamatórias (corticoide e
beta agonistas), reabilitação para realizar exercícios e, em alguns casos mais
avançados, oxigenioterapia e ventilação mecânica não invasiva.
“Quando há apneia obstrutiva do sono associada,
emergência em DPOC hipercápnico (que retém CO2) com insuficiência
respiratória aguda, extubação desses pacientes com DPOC hipercápnico com
IR Agudizada e associado ao exercício utilizamos a ventilação
mecânica não invasiva”, explica a pneumologista Dra. Lia
Bittencourt.
Através de dispositivo
de pressão positiva variável nas vias respiratórias (VPAP) é possível
tirar o paciente do ambiente hospitalar e fazer o monitoramento respiratório na
residência dele. A especialista conta que já está comprovado que o uso desses
dispositivos em paciente com DPOC agudizado diminui a taxa de reentubação,
pneumonia, tempo de internação e taxa de mortalidade. “Já em longo prazo, com
tratamento em domicílio, observamos a melhora na qualidade de vida, no humor,
na dispneia, tolerância a exercício, diminuição dos gases arteriais, evolução
positiva na prova de função pulmonar e menor sonolência diurna”, detalha Dra.
Lia.
A ResMed ajuda mais de 5.2 milhões de pessoas no
mundo inteiro a respirarem melhor por meio de uma série de produtos para sono e
ventilação de uso hospitalar ou residencial com monitoramento remoto.
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