Considerada o mal do século, o estado emocional pode causar
prejuízos para saúde e relações sociais
Diversos
acontecimentos cotidianos podem gerar ansiedade, uma reação emocional sentida
por qualquer ser humano e que no ponto de vista de muitos especialistas,
transformou-se a doença do século. Quando a sensação gera angústia e
inquietação, e o corpo reage com tremores, insônia ou taquicardia, é
aconselhável buscar apoio profissional para combater o problema que tende a
apresentar danos tanto físicos como psicológicos.
De
acordo com Lívia Vieira, psicóloga do Hapvida Saúde, ansiedade se configura
como um conjunto de sintomas que liberam as substâncias de adrenalina e
noradrenalina do sistema nervoso, e causam efeito estimulante para enfrentar ou
fugir de algo ameaçador. “Quando os sintomas saem do controle, o indivíduo se
torna vulnerável ”, explica.
Os
indícios afetam os estados emocional e físico com pensamentos depressivos,
desmotivação, sentimento de vulnerabilidade, retraimento social, insônia, medo
excessivo, cansaço demasiado, taquicardia, sudorese, palpitação, náusea,
tremor, dor de cabeça, ente outros. A especialista explica que o problema pode
se manifestar de várias formas: “transtorno de ansiedade de separação, mutismo
seletivo, transtorno de pânico, tricotilomania, transtorno obsessivo-compulsivo
(TOC), fobia social e transtorno de ansiedade generalizada”, exemplifica.
O tratamento deve ser
realizado por intermédio de uma equipe multidisciplinar com psicólogo, médico
clínico e psiquiatra. Em alguns casos, o uso de medicamentos auxilia a regular
e equilibrar os sintomas, já o apoio psicológico poderá explorar o que
ocasionou o transtorno. “Meditação, controle da respiração, autoconfiança
adquirida pelo autocontrole, realizar aquilo que sente motivado, prática de
atividade física, exercitar o cognitivo com boas leituras e manter a mente
serena com pensamentos positivos também ajudam”, reforça a psicóloga.
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