segunda-feira, 2 de abril de 2018

Mega espelho na praça da Sé mostra condenados pela corrupção


Estadão destaca que todos sofrem com o desvio de recursos públicos e apresenta informação como arma poderosa para enfrentar essa situação e ter um #votointeligente


 Praça da Sé
Momentum

Você já se perguntou: quem morre sem atendimento no corredor de um hospital público é um condenado pela corrupção? E quem, diante de um sistema público de saúde falho, se esforça muito para pagar um plano privado também é? E uma família que enfrenta a falta de vaga em creches? Um desempregado também seria? E um empreendedor que se vê obrigado a fechar o seu negócio diante de uma crise provocada pela falta de confiança no país? Sim, são todos condenados pela corrupção. Independente das histórias individuais de cada brasileiro, temos 217 milhões de vítimas em um País com poucos presos pagando efetivamente pelos desvios de recursos públicos.

Para chamar a atenção para essa questão, a agência Momentum criou uma campanha especial para o Estadão. Um mega espelho instalado na praça da Sé, em São Paulo, de 2 a 8 de abril, convida pessoas comuns a se reconhecerem como “condenados” pela corrupção. A ideia da ação é, que diante do reflexo dos rostos, todos vejam que sofrem as consequências dos desvios de recursos públicos.

Mas a campanha não para por aí. Além da constatação do problema, apresenta uma possibilidade de mudança real desse cenário com o #votointeligente. Com esse mote, convoca as pessoas a se informarem mais para escolher consciente o melhor representante para cada um dos cargos que serão disputados nas eleições de outubro.

“Vivemos um momento crucial no Brasil. Diariamente, o Estadão retrata o triste cenário do País com notícias sobre desvios de verbas em atos de corrupção e de pessoas sofrendo com a falta de recursos para saúde, educação, segurança e outros setores primordiais para a vida do cidadão. Com essa iniciativa, queremos dar uma contribuição que vai além do nosso jornalismo e provocar reflexão e mudança”, afirma Flávio Pestana, diretor executivo comercial do Estadão.

“Reconhecer-se como uma das partes afetadas pelo problema é fundamental para mudar essa situação. A ação foi pensada para ser a mola propulsora de uma mudança possível de ser realizada já nas próximas eleições. Aproveitamos para destacar a importância do jornalismo com informação de qualidade, sem ele não há cidadania nem democracia. Isso precisa ficar muito claro em momentos como o atual, em que há uma crescente onda de desinformação com fakenews”, comenta Maria Laura Nicotero, CEO da Momentum.

A campanha também terá desdobramentos em anúncios, nas redes sociais do Estadão e em uma ação dirigida para um grupo de influenciadores, que receberão uma edição do Estadão com sobrecapa laminada, em alusão ao espelho.

A ação acontece em um momento em que o apoio às investigações contra a corrupção é forte. Mais de 90% dos brasileiros são a favor de que a operação Lava Jato, a maior da história contra a corrupção, continue até o fim, custe o que custar, segundo pesquisa da Ipsos realizada em março. O número de pessoas a favor das investigações permaneceu nesse patamar nos últimos dois anos em tomadas recorrentes do instituto. O mesmo estudo mostra que sete em cada dez brasileiros acreditam que a investigação tem potencial para transformar o Brasil em um País sério. *




* Os dados fazem parte do estudo mensal Pulso Brasil realizado pela Ipsos Public Affairs. A Ipsos entrevistou presencialmente 1200 pessoas, em 72 municípios de todo o Brasil, entre os dias primeiro e 13 de março de 2018. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.


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