Saiba mais sobre a Leishmaniose canina, uma
doença que pode afetar cães e humanos.
A
Leishmaniose avança pelo interior do Estado de São Paulo e chega cada vez mais
próximo à capital, a doença se espalha rapidamente e seu controle depende da
atuação dos gestores públicos e da população.
“O cão é
sempre a alegria da casa. E como qualquer integrante da família, quando ele
fica doente, várias preocupações tomam conta dos donos” afirma o veterinário
Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Uma doença que merece
atenção especial é a leishmaniose canina, patologia transmitida por um mosquito
infectado, que pode afetar tanto os humanos quanto os cães.
A
leishmaniose
A doença é
mais comum nos locais onde falta saneamento básico. Esses locais apresentam
fatores que facilitam o aparecimento de insetos portadores do protozoário
causador da doença (no caso do transmissor da leishmaniose, o mosquito palha ou
birigui).
Ao caírem na
circulação sanguínea do cachorro, os parasitas se reproduzem dentro das
células. Essa reprodução pode comprometer vários órgãos.
Quando
ocorre em cachorros, a doença é chamada de leishmaniose visceral canina, e o
tratamento ainda não permite a cura total, mas pode diminuir os sinais
clínicos. Sendo assim, o veterinário trabalha na tentativa de controlar a
epidemiologia.
Os
sintomas
O primeiro
sintoma que o cão com leishmaniose apresenta é a perda de pelos em locais
específicos, como ao redor dos olhos, do nariz, da boca e nas orelhas.
Conforme a
doença avança, o animal pode apresentar sintomas como perda de peso, falta de
apetite, vômitos, conjuntivites, hemorragias nasais, aparecimento de dermatites
e, em fases mais avançadas, pode-se perceber deficiências renais crônicas e
acelerado crescimento das unhas.
A doença
pode estar presente no cachorro por diversos meses sem que haja a manifestação
de qualquer sintoma. Ao perceber alguma mudança no comportamento do animal, é
imprescindível levá-lo ao veterinário. O quanto antes o cão for diagnosticado,
mais chances ele tem de sobreviver.
Para tratar
da leishmaniose canina, é necessário que o dono do cachorro se comprometa a
cumprir as orientações do veterinário. É preciso evitar o contato com pessoas e
com outros cães, realizar exames com frequência e ser religiosamente correto
com a administração dos medicamentos receitados. Já que não existe uma cura, é
preciso fazer um esforço para tentar controlar o avanço da doença.
A
prevenção
No Brasil
existem poucos métodos para prevenir a leishmaniose visceral canina. Existem
coleiras que afastam os insetos dos cães, prevenindo as picadas. Alguns hábitos
também podem ser adotados para evitar a contaminação do cachorro, como evitar
sair para passear com ele no fim da tarde (se você mora em uma zona sem
saneamento básico), não acumular lixo em casa para evitar a proliferação do
inseto transmissor, e realizar exames periódicos.
Porém, o
melhor método de prevenção da doença é a aplicação da vacina. Por isso, ao
comprar ou adotar um cãozinho, é importante levá-lo ao veterinário e colocar as
vacinas em dia de acordo com orientação médica. A vacinação previne problemas
no cachorro e nas pessoas que convivem com ele.
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