terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Especialista em educação financeira dá dicas para quem está desempregado



Uesley Lima, educador financeiro dá dicas importantes para quem quer voltar para o mercado de trabalho.


O número de desempregados no Brasil aumentou cerca de 1,47 milhões de 2016 para 2017 segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último mês. O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.

De acordo com a Pnad, o número de desempregados no país vem aumentando desde 2014, ano em que atingiu o patamar mínimo da série histórica iniciada em 2012, com um total de 6,7 milhões de desempregados. De 2014 para 2017, quando se registrou o maior patamar da série, o total de desempregados quase dobrou, já que teve um aumento de 96%.

Os setores com maior perda de postos de trabalho de um ano para o outro foram a agricultura e pecuária (-6,5%) e a construção (-6,2%).

Analisando esse cenário atual do país, o especialista em educação financeira, Uesley Lima separou dicas importantes para quem está desempregado e tem interesse de voltar para o mercado de trabalho. “O desemprego não pode ser motivo para desanimar, existem alternativas e condutas importantes para enfrentar essa dificuldade” afirma Lima.


Dicas

Procurar emprego: Esta questão deve encarada como sua nova profissão. Ficar estagnado em casa, angustiado, esperando o emprego bater à porta, não é a solução. É preciso acordar cedo, preparar currículo, ficar atento nas notícias do mundo, sair de casa, ir a agências de emprego, saber onde procurar emprego, conversar com amigos sobre essa questão. Estas e outras iniciativas devem ser colocadas em um fluxo!

Ajustar as contas: Corte o supérfluo, pois você não sabe quanto tempo ficará na situação de desempregado. Exponha sua situação para a família, a fim de não gastar o dinheiro com ativiades que podem ser cortadas. Adequar o dinheiro para um período de tempo sem ele, que pode ser longo, é o ideal a fazer no momento do desemprego.

Melhorar o currículo: Não é só você quem está desempregado. Então, o responsável pelo departamento de Recursos Humanos (RH) da empresa pode estar recebendo muitos currículos para análise. Portanto, seja direto. Coloque no currículo as habilidades imprescindíveis para a área desejada. Objetividade é o ponto. Jamais minta!

Não se acomodar com a ajuda do governo: Não espere o auxílio desemprego acabar para, então, procurar um emprego. Um dia o auxílio acaba. Lembre-se de que sua nova profissão agora é procurar um emprego, e não gastar o dinheiro em diversões ou coisas desnecessárias. Se acomodar com o auxílio desemprego é uma cilada!

Conseguir dinheiro extra: A fase do desemprego é um momento de explorar as habilidades individuais, sejam elas quais forem. É hora de fazer um freelancer. Todo recurso que entrar no seu bolso é válido para eventuais necessidades que surgirem. Fazer isso, inclusive, contribui para que você não fique à toa, desanimado.

• Reavaliar os sonhos: Ficar desempregado não é somente sinônimo de coisas ruins. Pode ser um momento de repensar os sonhos. Mas, antes disso, as sugestões anteriores precisam estar em andamento. Talvez o emprego passado não fosse algo que realmente lhe deixava satisfeito, realizado. Por que não tentar agora correr atrás daquilo que sempre almejou trabalhar?

Pedir indicação: Indicação é uma das principais formas de contratação que as empresas utilizam. Pergunte a amigos e conhecidos se existem vagas disponíveis na empresa em que eles trabalham. Entrega seu currículo a eles e peçam indicação. Quando funcionários da empresa falam sobre as habilidades do candidato à vaga, a probabilidade de o desempregado conseguir a contratação é maior.


 

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