O
verão, ainda que meio tímido, está aí, e quem não quer estar com o corpo bonito
para as festas de fim de ano e para encarar a praia nas férias? A barriga é um
dos pontos que mais incomoda as pessoas, pois é justamente onde costuma
acumular mais gordura.
Mas
há outro fator que justifica o desânimo com o próprio abdome: quando se perde
muito peso, principalmente em um curto espaço de tempo, a barriga fica flácida,
com sobra de pele.
E
é aí que entra a abdominoplastia, cirurgia que remove o excesso de gordura e de
pele e, na maioria dos casos, restaura os músculos abdominais enfraquecidos ou
separados, criando um perfil abdominal mais suave e harmonioso.
Segundo
a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2016, houve um aumento
de 15,6% no procedimento.
A
abdominoplastia melhora o aspecto da região da barriga, remodelando o contorno
e diminuindo a flacidez abdominal. A plástica remove a gordura e o excesso de
pele localizados na parte inferior do abdome; e as estrias entre o umbigo e a
região pubiana.
O
procedimento também altera a musculatura abdominal, reaproximando os músculos
afastados devido à gestação ou fraqueza dos tecidos. Eventualmente, para
melhores resultados, é recomendada uma lipoaspiração associada.
Qualquer
pessoa que tenha boas condições de saúde e esteja com os exames pré-operatórios
sem alterações pode ser submetida à cirurgia. Se o paciente possui algum
problema de saúde, pode ser necessária avaliação médica especializada antes de
realizar o procedimento.
Após
a cirurgia, o paciente deve tomar todas as medicações prescritas pelo médico e
seguir à risca as orientações específicas. Nas primeiras semanas, há
necessidade de repouso e de limitação de movimentos bruscos e amplos,
principalmente os que envolvam contração abdominal.
Para dormir, é indicado colocar um travesseiro abaixo das
pernas e manter as costas mais elevadas. Além disso, é preciso evitar exposição
solar na área operada por cerca de um mês. Já o retorno às atividades físicas é
liberado, em média, após três semanas de cirurgia. Lembrando que cada paciente
tem um tempo de recuperação diferente, e isso deve ser levado em conta no
período pós-operatório.
Dr. Luís Felipe Maatz - Cirurgião
Plástico, com especialização em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(HCFMUSP), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
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