Dr. Alberto D’Auria explica que o ideal é ir ao médico logo
após a primeira menstruação. Primeiro contato acontece de forma mais informal
para criar vínculo com paciente.
Das maquiagens, passando pelas roupas
até aos cuidados com a saúde, o universo feminino é repleto de beleza e
complexidade. Entre as diversas dúvidas e incertezas, existe uma questão
crucial que pode influenciar na vida da mulher como um todo: quando deve ser a
primeira ida ao ginecologista? A atenção com o corpo desde cedo ajuda a evitar
diversos problemas e leva a uma vida tranquila e saudável.
Por vergonha ou constrangimento, muitas
mulheres adiam ao máximo este encontro. Segundo Alberto D’Auria, ginecologista
e diretor médico da Cryopraxis, o ideal é que a menina vá ao especialista logo
após a primeira menstruação ou até os 15 anos. O primeiro contato com o médico
será uma conversa mais informal para conhecer a paciente, seus hábitos e seu
histórico familiar de doenças. Deve ser um momento tranquilo para criar um
vínculo entre o médico e a adolescente.
“A ideia também é tirar dúvidas, por
isso elas devem perguntar sobre tudo, mesmo que achem que são coisas bobas.
Geralmente falamos sobre questões relacionadas ao corpo feminino, como o ciclo
menstrual, cólicas e os cuidados com a higiene íntima. Dependendo da idade,
podemos orientar sobre sexo, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis”,
afirma doutor D’Auria.
Não é obrigatório fazer exames na
primeira consulta. Se a garota estiver envergonhada ou com medo, o
ginecologista pode deixar o exame para outro momento. Os exames são importantes
para prevenir e diagnosticar doenças.
Quando a paciente é virgem, o médico
examina apenas os seios, a região abdominal e a parte externa da vagina. Já as
meninas que iniciaram a vida sexual, podem ter o útero e ovários analisados
também.
O correto é que essa consulta seja
feita com a presença da mãe, cabe ao médico adotar conduta habilidosa de forma
a criar ambiente favorável entre o médico, a mãe e a paciente, facilitando
informações e reforçando o elo de confiança nesta primeira consulta.
É importante que a jovem esteja à
vontade para falar com o médico, assim poderá tomar suas decisões de forma
orientada e segura. O médico reforça que a paciente tem o direito ao sigilo.
“Tudo o que é falado na consultório é confidencial. Só conversamos com os pais
sobre questões que ponham em risco a saúde da filha e de outras pessoas”,
esclarece doutor D’Auria.
Cryopraxis
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