Para quem não consegue resistir aos drinques na comemoração da virada
de ano, especialistas fazem alertas
Durante a celebração do Ano Novo é comum pessoas
excederem no consumo de bebidas alcoólicas. O álcool é uma droga licita, cuja
produção e uso são permitidos por lei no Brasil, mas que pode promover os
incômodos da famosa ressaca ou até mesmo, problemas de saúde em curto, médio e
longo prazos, como, a dependência e enfermidades em órgãos do corpo nos casos
mais graves.
Para quem não abandona a comemoração com bebidas
de teor alcoólico e não quer sofrer com os problemas decorrentes do excesso, os
especialistas do Hapvida explicam como evitar transtornos que podem ocorrer no
dia seguinte ou após um período de exageros.
Os
sintomas mais comuns após o abuso da ingestão de bebidas alcoólicas são dor de
cabeça, sudorese, vertigem, enjoo e diarreia, e o conjunto de seus sinais
chama-se ressaca. A nutricionista do Hapvida Saúde, Marília Araújo, orienta
sobre a necessidade de ingerir bastante água nestes períodos, uma vez que
grande parte das bebidas alcoólicas são diuréticas. “Sem água, o organismo não
funciona direito e o cérebro sente a obrigação de se esforçar muito mais para
executar comandos simples, como caminhar, por exemplo”, explica a
nutricionista.
Os
alimentos ricos em potássio, como, banana, abacate, kiwi e mamão, contribuem
para a recuperação da ressaca, pois seus nutrientes são fundamentais para o
sistema nervoso e muscular. Vale ressaltar que mesmo com a sensação a tontura,
dominar o enjoo e ter uma boa alimentação se torna essencial para a melhora dos
sintomas. “As frutas são ótimas opções. Ricas em frutose, aceleram o
processamento do álcool pelo corpo e repõe a energia”, esclarece a
especialista.
De acordo com a cardiologista do Hapvida Saúde,
Sílvia Souza, o consumo exagerado pode gerar a curto prazo, tontura,
sonolência, fadiga muscular, dormência nos pontos extremos do corpo (dedos das
mãos e dos pés). “O álcool também atinge rapidamente a corrente sanguínea e o
sistema nervoso central. Por isso, o indivíduo tende a ficar descontrolado e
perde a percepção do ambiente em que está inserido”, explica a cardiologista.
A ingestão de etílicos se torna mais prejudicial,
a médio e longo prazos, ao acometer o sistema nervoso, aumentando a
probabilidade da dependência alcoólica, mais conhecida por alcoolismo.
Problemas no sistema digestivo, fígado, estômago e rins, além de diversos tipos
de câncer podem ser motivados devido o consumo constante de álcool. “Bebidas
alcoólicas são diuréticas, ou seja, à medida que entra no organismo provocam a
liberação de água. Desse modo, podem levar à desidratação”, alerta a
médica.
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