No mundo
corporativo, o colaborador acaba sendo o cartão de visitas da empresa, afinal é
quem faz o primeiro contato com o ambiente externo e expõe a missão e cultura
da organização. Pensando nisso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma
pesquisa com 43.573 jovens, de 15 a 26 anos, em todo o Brasil, com a seguinte
questão: “Qual a primeira coisa que você presta atenção quando conhece alguém
no ambiente profissional?”. O resultado mostrou como é importante estar
alinhado aos padrões do mercado.
O estudo ocorreu
entre 16 e 27 de outubro e contou com cinco opções de resposta. Dentre elas,
uma se sobressaiu desde o princípio. Assim, para 63,13%, ou 27.506
respondentes, a “postura” é o ponto mais impactante. De acordo com Eva Buscoff,
gerente de treinamento do Nube, ela corresponde a nossa atitude, como nos
comportamos e nos relacionamos com o outro. Demonstra a maneira de ver e
entender a corporação, com comprometimento, respeito e motivação. “Coluna
ereta, gestos abertos e contato visual, demonstrando receptividade e humildade,
são comportamentos essenciais a um funcionário”, explica.
Em segundo
lugar, com 20,85% dos votos (9,085) as “palavras” foram apontadas como mais
perceptíveis. Falar bem é requisito básico para qualquer atuação. Essa
competência não significa apenas ter um vocabulário amplo, português correto e
boa dicção. Vai muito além, é saber quais coisas precisam ser ditas, quando e
de quais formas. “Hoje, se expressar corretamente significa conseguir se
relacionar fazendo uso da inteligência emocional”, ressalta a especialista.
Para 13,28%
(5.788), as “roupas” chamam mais atenção. A vestimenta é e sempre será um dos
componentes principais da apresentação pessoal. “Quando alguém se veste em
desacordo com quem é e com a ideia a ser transmitida, dificulta o processo
comunicativo”, comenta Eva. Logo, é preciso fazer a seguinte pergunta: “Qual
tipo de marketing pessoal desejo fazer?”. “Se for o de alguém engajado e
inovador, uma roupa desleixada e incongruente com os valores da empresa,
certamente, não contribuirá para a imagem desejada”, enfatiza.
A “voz” foi
apontada por 2,23% (970 respondentes) como o primeiro fator a se observar. De
acordo com pesquisas americanas, 38% de nosso poder comunicativo está
relacionado ao timbre. “Não há um tom certo ou errado, mas dosá-lo, de forma a
evidenciar o sentimento e ideia transmitida, é fundamental”, afirma a gerente.
Por fim, 0,51%
(224) disseram ser as “mãos”, o foco principal. De fato, elas são os
verdadeiros protagonistas da gesticulação corporal e importantíssimas na
comunicação. “Possuem o poder de sublinhar palavras durante a mensagem
transmitida. Colocar o dedo indicador sobre os lábios, por exemplo, dispensa o
uso de qualquer fala sobre silêncio”, enfatiza.
De maneira
geral, para causar uma boa impressão, quatro dicas são importantes:
1. Ser coerente,
versátil e fugir de estereótipos.
2. Adotar
atitudes receptivas e praticar constantemente o hábito de não julgar, não
rotular. O preconceito é um limitador de talentos.
3. Sorrir, olhar
nos olhos, escutar as pessoas.
4. Estar sempre
aberto para aprender!
“É essencial se
portar conforme manda o ambiente de trabalho e as normas da empresa. Ou seja,
não confunda informalidade com descuido e negligência”, finaliza Eva.
Fonte: Eva Buscoff, gerente de treinamento do Nube.
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