quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Síndrome de Final de Ano sem causa tratada pode levar a distúrbios severos



Descobrir o motivo, refletir e mudar alguns comportamentos, sobretudo, ter uma visão positiva da vida geram desfechos positivos para quem sofre com a síndrome.


Nesta época do ano, com a proximidade do Natal e do Réveillon, a população é dividida entre aquelas que sentem alegria e aquelas que sentem tristeza. Em destaque, algumas pessoas tendem a sentir sentimentos negativos, seja por motivos de perdas, desemprego ou até uma avaliação negativa da vida sem motivo concreto. De acordo com a psicóloga, escritora e fundadora do PSICODICAS, Marilene Kehdi, esse conjunto de sintomas físicos e psicológicos que surgem na época das festas de final de ano é diagnosticado como Síndrome de Final de Ano.

O aglomerado de sinais clínicos, que acomete diversas pessoas, em maior ou menor grau, tem como destaque os sentimentos de frustração, profunda tristeza, desamparo e solidão, os quais irão influenciar, de forma latente, na qualidade de vida, neste período do ano.

Marilene exalta que essas emoções surgem sem que a vítima tenha controle sobre elas e trazem junto vários sintomas físicos, entre eles, náuseas e dores de cabeça. Além disso, os sintomas comportamentais, como apatia, insônia, alterações no humor e, ainda, sintomas psicológicos, como por exemplo, a ansiedade e o pânico.

Segundo a psicóloga, as vítimas desse conjunto de sintomas apresentam algumas caraterísticas, como frustação com a própria vida, insegurança ou algum transtorno psiquiátrico de base, como o Transtorno de Humor. Em casos mais graves, alguns desenvolvem a depressão, Síndrome do Pânico, ansiedade generalizada, pensamentos suicidas e a própria tentativa de suicídio.

Como alerta, é preciso que haja uma psicoavaliação para saber a causa que gerou a síndrome para, então, dar proseguimento ao tratamento psicológico. Caso não haja o tratamento em relação a causa que leva à essa síndrome, o distúrbio será recorrente nesse período do ano. Em situação mais crítica, pode evoluir para uma depressão severa, fobia, Síndrome do Pânico ou Transtorno Alimentar.

"O melhor a fazer para não ficar todo ano na época das festas desencadeando essa síndrome é tratá-la, descobrir a causa, e, a partir desse ponto, refletir e mudar alguns comportamentos, sobretudo, ter uma visão positiva da vida", ressalta a especialista.

Saber o que está gerando esses sentimentos fará com que esse indivíduo mude a percepção de si e de alguns fatos que estão o enfraquecendo. A chave do sucesso terapêutico é fazer com que a pessoa que esteja sofrendo da Síndrome de Final de Ano mudar seu padrão de pensamento, ou seja, identificar e entender quais pensamentos a enfraquece.






Marilene Kehdi- pós-graduada em Atendimento Clínico, Psicossomática, Geriatria e Gerontologia Social, e possui aprimoramento em Saúde Mental, Neuropsicologia, Psicologia Hospitalar e Psicopatologia. É autora de sete livros e fundadora do site PSICODICAS. Suas obras, “Um Convite à Felicidade”, “Vivendo e Compreendendo”, “Conquiste Uma Vida Mais Saudável”, “Organize Suas Emoções e Ganhe Qualidade de Vida”, “Faça, Aconteça e Realize!”, “Um Novo Estilo de Vida!” e “Emoções, Situações e Soluções”, apresentam um novo conceito da autoajuda, mostrando aos leitores como interpretar as emoções e conflitos internos, para que atinjam um estado de bem estar e de equilíbrio emocional necessário para uma vida saudável. 






Uma pinta e o diagnóstico do mais agressivo e letal câncer de pele: o melanoma



Nova medicação apresenta alta possibilidade de cura, mas é restrita à rede privada de saúde brasileira e médico leva o tema em congresso mundial sobre a doença


Embora o câncer de pele em geral seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas. Porém é o mais agressivo devido à sua alta possibilidade de metástase (quando o câncer se espalha além do local onde começou para outras partes do corpo). O tumor, no início, pode parecer inofensivo, entretanto pode se alastrar rapidamente para os nódulos linfáticos e chegando a atingir órgãos como cérebro, pulmões e fígado.

“Dados como estes deveriam deixar a população de países tropicais, como o nosso, em alerta constante. Afinal, o maior vilão quando falamos em câncer de pele é o sol. E, por aqui, temos sol o ano inteiro”, alerta o especialista em oncologia Vinícius Correa da Conceição, do Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia.

O médico, que é membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO), afirma que o câncer é uma questão de saúde pública, com impacto social e econômico. “O arsenal terapêutico para o tratamento do melanoma evoluiu significativamente ao longo dos últimos anos. Há novos medicamentos – como o Ipilimumab – que apresentam alta possibilidade de cura, mas é restrito aos pacientes da rede privada de saúde. Isto tem que mudar”, exalta.

O tema se consolidou em estudo realizado pelo Grupo SOnHe e foi  apresentado por Vinicius no 9º Congresso Mundial de Melanoma, realizado em Brisbane, Austrália, em outubro. O evento, considerado o mais importante do mundo sobre a doença, reuniu os principais pesquisadores e clínicos de melanoma de diversos países que mostraram os últimos desenvolvimentos no diagnóstico, tratamento e pesquisa de melanoma.  O título do trabalho apresentado pelo médico brasileiro é “Avaliação clínica e econômica do Ipilimumab para melanoma metastático no Brasil: uma perspectiva do sistema de saúde pública”.  

“Enquanto sociedade médica, sabemos e compactuamos que o desafio da escolha da melhor abordagem terapêutica do melanoma deve considerar não apenas fatores como a conveniência do tratamento, qualidade de vida, toxicidade e desfechos em saúde, mas também, a custo-efetividade e os impactos econômicos da incorporação de novas tecnologias. Mas infelizmente, o paciente brasileiro portador da doença metastática, sendo usuário dos serviços públicos de saúde, dispõe oficialmente de uma única abordagem de tratamento”, explica o médico sobre esse fator limitante no Brasil e que foi exposto no congresso.


Paciente curado

Médicos são taxativos quanto o assunto é câncer de pele: “observe as pintas que temos pelo corpo e qualquer alteração deve ser avaliada pelo especialista. Não se deve ignorar nenhum detalhe”. E a orientação tem um motivo positivo e importante. “O melanoma tem ais de 95% de chance de cura quando diagnosticado precocemente se tratado da forma adequada”, aponta o oncologista Vinicius.

O farmacêutico aposentado Sérgio Pimentel, de 62 anos, travou sua batalha particular contra o melanoma e venceu. Em 2013, uma pequenina pinta, menor que uma cabeça de fósforo, surgiu em seu nariz e o médico pediu para observar e ela logo caiu. Em 2014, a pinta voltou a crescer e precisou ser retirada com cirurgia e encaminhada para uma biópsia, que diagnosticou o câncer de pele. Em 20 dias após a descoberta, um novo caroço surgiu em seu pescoço e rapidamente o paciente precisou ser operado quando foi descoberto o melanoma. “Depois desse diagnóstico, em questão de dias, haviam vários nódulos no meu pulmão e linfonodos no meu pescoço. No total, eram 26 e aquela simples pinta tornou-se um melanoma metastático. Fiz cirurgia, radioterapia, quimioterapia e o tratamento não evoluiu. O médico já havia me explicado sobre uma nova medicação, que estava apresentando resultados muito satisfatórios, mas o problema era o custo: R$ 85 mil cada dose”, conta Sérgio.

A medicação apontada foi o Ipilimumab. Otimista com a nova possibilidade, Sérgio pagou pela primeira dose e se surpreendeu com os resultados. “Após a aplicação do remédio, os nódulos começaram a diminuir. Com os resultados, entrei com um pedido judicial ao plano de saúde para que conseguisse continuar com o tratamento e a solicitação foi aceita. Fiquei feliz, mas é muito triste ter que passar por esse desgaste em um momento delicado desses. No total foram quatro doses e como um milagre eu não tinha mais nada”, afirma o aposentado, praticante de atletismo. Ele acredita que ter descoberto o câncer no começo, estar em boa forma física e ter condições de acesso à nova medicação foram as chaves para sua cura.

No Brasil, o Inca estima que serão diagnosticados cerca de 6.000 casos da doença até o final de 2017.





Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia





No Dia Mundial de Combate à Aids, DKT do Brasil comemora 1,75 bilhão de camisinhas distribuídas e realiza teste rápido de HIV gratuito



Testagem pode ser feita durante todo o dia 1º de dezembro, no Conjunto Nacional, na Av. Paulista, no estande da ONG Barong
Em celebração à data, outras ações de conscientização serão realizadas junto às instituições parceiras que atuam em todo o Brasil


O Dia Mundial de Combate à Aids é celebrado em 1º de dezembro, e ações para promover a conscientização em torno da doença acontecem internacionalmente. A DKT do Brasil, subsidiária da DKT International, empresa sem fins lucrativos especializada na implantação de programas de planejamento familiar e prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) / Aids ao redor do mundo, promove atividades especiais em prol da data, ao mesmo tempo em que comemora mais uma meta batida: a  distribuição de 1,75 bilhão de camisinhas pelo Brasil desde 1990 (ano em que se instalou no País) – o que equivale a aproximadamente oito voltas ao mundo!

Em parceria com a ONG Instituto Barong, organização sediada na capital paulista que tem em seu DNA o compromisso com o marketing social focado em projetos voltados ao planejamento familiar e prevenção de doenças, assim como a DKT, serão realizados testes rápidos e gratuitos de HIV e Hepatites B e C no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, das 12h às 20h, no dia 1º de dezembro (sexta-feira). Além disso, haverá a comercialização e distribuição de camisinhas Prudence, marca da DKT do Brasil, incentivando o  uso do preservativo em todas as relações.

No Recife (PE), a Gestos, criada em 1993 e que atua em diversas frentes, principalmente no acompanhamento de questões sociais e jurídicas com pessoas vivendo com HIV, participará de uma audiência pública para discutir novas políticas para a Aids, além de distribuir preservativos Prudence e material de apoio educativo no Hospital Universitário Barros Barreto e na Faculdade Pernambucana de Saúde.

Na região Sul, a Equipe Voluntária Brasil (EVB), que teve origem em 1996, em Novo Hamburgo (RS), fornecerá material educativo para as empresas engajadas na causa. A instituição realizará testagem sorológica nas estações de metrô entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, e também distribuirá preservativos gratuitamente durante toda a semana, impactando mais de 40 mil pessoas.

 “É preciso levar à população o maior número de informações possíveis sobre a Aids, ressaltando que a camisinha é o método mais eficiente para garantir segurança nas relações sexuais. Por isso, estamos comemorando a marca de 1,75 bilhão de preservativos distribuídos no Brasil em quase 27 anos de presença da DKT no País”, explica Daniel Marun, diretor da DKT do Brasil. “Outro fator importante nessa data é ter o diagnóstico o mais rápido possível, para, assim, dar início ao tratamento.”

De acordo com o Ministério da Saúde, 827 mil brasileiros vivem com HIV, sendo que 112 mil ainda não sabem que estão infectados. Segundo a ONU, ao contrário da média mundial, os casos de Aids no Brasil aumentaram 3% entre 2010 e 2016.

Luta pela causa

A DKT do Brasil tem como principal missão a implantação de programas de planejamento familiar e prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e Aids por todo País. Um de seus principais objetivos é propagar a mensagem de que o sexo seguro pode e deve ser divertido, oferecendo aos casais métodos contraceptivos seguros com preços acessíveis por meio da marca de preservativos Prudence e da linha de anticonceptivos intrauterinos (AIUs) Andalan. Com o maior portfolio do mercado, são muitas as opções de produtos para a prevenção e planejamento familiar. Por ser uma empresa sem fins lucrativos, todo o lucro obtido com a venda dos produtos é revertido em projetos sociais no Brasil e no mundo. 

A DKT aplica ainda o marketing social junto às ONGs parceiras, que são autorizadas a comercializar as camisinhas doadas pela DKT em pontos de vendas não convencionais. Desta forma, as ONGs atuam para fortalecer a rede de distribuição, disponibilizando o variado mix de produtos em pequenos comércios, bares e estabelecimentos de bairro, atingindo um maior número de pessoas, inclusive os moradores das periferias.