segunda-feira, 6 de novembro de 2017

10 de novembro



Campanha busca levar informação e educação sobre saúde auditiva para a população


A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. E o que muita gente não sabe que nem toda pessoa deficiente auditiva nasceu assim e que uma boa parte das dificuldades auditivas poderiam ser evitadas. Quem fala sobre o tema é a fonoaudióloga de São Paulo Nathália Zambotti que explica que todo mundo pode ter perdas auditivas por exposição excessiva ao ruído, uso de remédios, infecções, acidentes, decorrentes da idade ou causas de origem genética.  “O mais importante é cuidar da audição para que ela permaneça intacta e permita desfrutar todos os sons que a vida oferece. Para isso, algumas dicas simples podem se tornar essenciais”, diz a especialista.

·         Evite ambientes barulhentos por muito tempo;
·         Utilize sempre os acessórios de proteção auditiva (EPI) se as atividades profissionais exigirem muita exposição á ruídos intensos;
·         Evite ouvir música em volume acima da metade da capacidade dos aparelhos, principalmente com fones de ouvido;
·         Em casos de infecção de ouvido, procure um otorrinolaringologista e faça o tratamento indicado. Infecções, especialmente aquelas de repetição, são riscos potenciais de perda auditiva;
·         Cuidado com objetos pontiagudos ou cotonetes. Esse tipo de objeto pode empurrar a cera para o tímpano ou até perfurar a membrana timpânica e afetar a audição;

·         Se perceber dificuldade em entender ou grande necessidade em aumentar o volume da televisão, procure um especialista para fazer um exame de audição. Quanto mais cedo se cuidar, melhor!

Para finalizar, a fono comenta que a prevenção é o melhor remédio. “Perdas de audição são irreversíveis e poucas mudanças de hábito já surtem excelentes efeitos benefícios para a saúde auditiva, lembre-se de que ouvir é um privilégio”, diz.






FONTE: Nathália Zambotti - Fonoaudióloga e Mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP, atua principalmente na área de terapia de linguagem, avaliação e reabilitação auditiva. Professora convidada da Pós-Graduação em Neurociências da FacCamp.




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