segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Varizes pélvicas: entenda o problema que afeta a saúde sexual feminina


Vasos dilatados próximos a útero e ovários podem causar dor crônica e comprometer a qualidade de vida

 
Para algumas mulheres, a relação sexual não é sinônimo de prazer, mas sim, de dor. Para elas, o sexo pode ser bastante doloroso durante e após o coito e elas têm dificuldades de lidar com o problema. O cirurgião endovascular Dr. Denis Szejnfeld, do Hospital Certa na capital paulista, explica que as varizes pélvicas são vasos ou veias dilatados próximo ao útero, ovários e trompas, que atrapalham o retorno venoso, inflamam e causam dores intensas. “As mulheres com este problema costumam se queixar de dores durante e após o ato sexual e também quando está próximo ao período menstrual”, conta o médico.

Isto ocorre porque a ação dos hormônios favorecem a inflamação. “É por isso também que mulheres com o problema podem engravidar, mas antes precisam tratar as varizes. Os hormônios da gestação tendem a piorá-las muito”, indica o cirurgião endovascular.

Dentre os principais sintomas das varizes pélvicas estão: peso na região do baixo ventre, incontinência urinária, dor no abdômen que piora no fim do dia, após relações sexuais e no período menstrual, aumento do fluxo menstrual.
O diagnóstico é feito por meio de exames indolores e não-invasivos, como o ultrassom com doppler colorido, a angiotomografia e a angioressonância. 

“Estes dois últimos são os que melhor detectam o problema”, conta Dr. Denis, que diz que o tratamento ocorre pela embolização dos vasos e veias problemáticos. “O procedimento é feito por meio de microcatéteres e a embolização de molas ou espuma para interromper o fluxo sanguíneo no local inflamado”, explica. Com anestesia local, o procedimento é pouco doloroso e a paciente tem alta no dia seguinte à embolização, podendo voltar à rotina normal em poucos dias.

É importante ressaltar que o médico ginecologista pode auxiliar no tratamento e, somado a outros sintomas, o diagnóstico pode indicar este problema crônico.





Dr. Dr. Denis Szejnfeld  - Cirurgião Endovascular do Hospital Certa



Nenhum comentário:

Postar um comentário