Homofobia, xenofobia,
“elitefobia, afroamericanofobia, heterofobia, judeufobia, islamismofobia,
caucasianofobia, indiofobia, pobrefobia, classemediafobia, ricofobia,
mulherfobia e homemfobia”...
Reduzir tudo a “fobia” é simplificar e errar demais. Fobia é o medo intenso que impede o viver bem e querer destruir; se afastar ou apenas não se misturar com alguém de determinada cultura, cor, religião, classe social e variações costuma ter diferentes causas, fobia seria apenas uma dentre muitas outras possíveis.
Algumas causas comuns para tomar o outro como inferior, asqueroso, digno
de ser agredido, ou que gera medo: não querer misturar genes; sensação de superioridade
devido à cor ou outra característica; querer olhar no espelho e acreditar na
própria superioridade; não perceber que há um mundo além do próprio umbigo;
querer acreditar que não existe nenhuma crença verdadeira que não seja a
própria; vaidade; medo de ser atacado; medo de ser como o outro, sendo
“rebaixável”; responsabilizar ao outro pelos próprios problemas; dar um sentido
para a própria vida, principalmente, com o conceito de se colocar como defensor
de uma dessas “classes” ameaçadas; medo de mudar de opinião, não podendo mais
se reafirmar nas próprias ideias e falta de humildade, apenas de perceber que
não importa o que seja pensado ou valorizado, alguém pensa e valoriza o oposto,
com tanta certeza e argumentos quanto.
Levando em conta que realmente existem vítimas em todos os aspectos, tem aqueles que exploram bastante o fato de serem vítimas de algo, pois podem ter ganhos com isso, seja para consigo como uma desculpa para não ter atingido algum objetivo ou até mesmo uma exaltação da própria nobreza, até porque vivemos numa sociedade que sofrer purifica e dá uma certa noção de espírito em evolução ou superior, posto que um dos maiores heróis da sociedade teria “se sacrificado para pagar os pecados dos outros”; ou apenas receber atenção e cuidados.
Duas possíveis regras para lidar com todas as “fobias”: mesmos direitos e deveres para todos (aqui complica, pois as pessoas, em geral, querem ter direitos, não deveres) e aprender a se colocar no lugar do outro (que tenderá a gerar certa identificação ou, no mínimo, respeito). No que se refere à cotas, bolsas e variações, está seria outra discussão, que embora seja complementar, é diferente. Mas isso é assunto para uma próxima conversa!
Levando em conta que realmente existem vítimas em todos os aspectos, tem aqueles que exploram bastante o fato de serem vítimas de algo, pois podem ter ganhos com isso, seja para consigo como uma desculpa para não ter atingido algum objetivo ou até mesmo uma exaltação da própria nobreza, até porque vivemos numa sociedade que sofrer purifica e dá uma certa noção de espírito em evolução ou superior, posto que um dos maiores heróis da sociedade teria “se sacrificado para pagar os pecados dos outros”; ou apenas receber atenção e cuidados.
Duas possíveis regras para lidar com todas as “fobias”: mesmos direitos e deveres para todos (aqui complica, pois as pessoas, em geral, querem ter direitos, não deveres) e aprender a se colocar no lugar do outro (que tenderá a gerar certa identificação ou, no mínimo, respeito). No que se refere à cotas, bolsas e variações, está seria outra discussão, que embora seja complementar, é diferente. Mas isso é assunto para uma próxima conversa!
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