Segundo
a pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 81% dos
entrevistados se automedicam para tratar o problema
Existe uma classificação internacional de cefaleias
que distingue ao menos 150 tipos. Esses tipos são divididos basicamente em
cefaleia primária, sem causa aparente, e secundária, na qual a causa é
identificável. As cefaleias primárias são as mais frequentes, do tipo enxaqueca
ou tensional.
De acordo com o neurologista do Hospital Moriah,
Dr. Antônio Barata, as características são bem diferentes se comparadas, a
enxaqueca é muito forte, lateralizada, ocular, náuseas, entre outros. Já a
tensional é fraca, mas contínua, chata, podendo durar semanas, no alto da
cabeça ou frontal bilateral.
As enxaquecas acometem as mulheres na proporção de
pelo menos 3:1, a cefaleia tensions é proporcional. As crianças não estão
imunes. Segundo a ABN, 18% da população brasileira sofre com a enxaqueca. E de
acordo com dados do Ministério da Saúde, ela atinge cerca de 5 a 25% das
mulheres e 2 a 10% dos homens - principalmente entre 25 a 45 anos.
Em média, uma enxaqueca pode acometer a pessoa de 1
a 4 vezes por semana, mas a cefaleia tipo tensão pode ocorrer até diariamente e
durar semanas. "90% das pessoas que têm cefaleia terão resultados
positivos com tratamento medicamentoso, a ser escolhido com a ajuda de um
médico. O restante poderá ser submetido a tratamentos invasivos como bloqueios,
toxina botulínica, radiofrequência ou eletrodos implantáveis sobre alguns
nervos no crânio", complementa o profissional.
De acordo com o estudo da ABN, foram respondidos
2.318 questionários online, de forma espontânea.
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