Em
1º de outubro de 2003, entrou em vigor o Estatuto do Idoso. Por isso, todo ano
nessa mesma data comemora-se o Dia do Idoso no Brasil. O objetivo é conscientizar
sobre a necessidade de proteção a essa faixa etária e alertar sobre os direitos
da terceira idade. De acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida já é de 75,5 anos.
Conforme cresce a longevidade, cada vez são mais importantes leis e serviços
voltados aos mais velhos.
Pensando
nesse envelhecimento da população, a Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS) criou o projeto Idoso Bem Cuidado, o qual tem como objetivo incentivar serviços
de assistência e bem-estar com foco na terceira idade. O Grupo São Cristóvão
Saúde – referência na Zona Leste de São Paulo, sobretudo na Mooca – é uma das
primeiras operadoras a lançar um serviço com os moldes do projeto da ANS: o
plano de saúde “Viva Melhor”. Um dos motivos da necessidade do pioneirismo foi
o fato de o bairro da Mooca ser o de maior longevidade da região leste da
cidade – e o 11º da capital paulista –, com expectativa de vida média de 75,97
anos. “Nós desenvolvemos uma série de serviços específicos para essa faixa
etária. Temos psicólogos disponíveis tanto para os idosos, quanto para seus
cuidadores; aulas de arte e artesanato; aulas de dança sênior; orientação para
prevenir quedas; oficinas para estimular a memória; além de reabilitação para
doenças crônicas”, comenta o Engº Valdir Pereira Ventura, CEO/Presidente do
Grupo.
O
objetivo do novo plano é investir em ações e políticas de prevenção de doenças,
bem como na estabilização das enfermidades crônicas. Ao intervir em potenciais
riscos para a saúde, maiores são as oportunidades de reabilitação e menores são
as chances de desenvolver certas doenças responsáveis por boa parte da
mortalidade no mundo, como cardiovasculares, respiratórias, cânceres e
diabetes. “Não é possível atender ao púbico idoso de forma satisfatória
ignorando que essa parcela da sociedade necessita de uma assistência
diferenciada”, afirma o CEO.
Outro
ponto que o Viva Melhor pretende mudar é quanto à lógica “hospitalocêntrica”
que vivemos hoje em dia, na qual quase todos os recursos são aplicados em
hospitais e aparelhagens para exames complementares, trabalhando apenas para
tratar a doença e não para evita-la. A instituição hospitalar não deve ser a
porta de entrada do sistema de saúde, mas, sim, a última opção. O ideal é
estimular medidas preventivas.
“Ao
monitorarmos a saúde em vez da doença, direcionamos o investimento dos recursos
para uma intervenção precoce, o que resulta em chances mais generosas de
reabilitação e em redução do impacto na funcionalidade”, esclarece Valdir
Ventura. Para tanto, o Viva Melhor propõe que um enfermeiro, também chamado de
“gerenciador de cuidados”, tenha o papel de receber, acompanhar e organizar o
caminhar do beneficiário dentro da rede assistencial.
Conforme explica o CEO, o
importante é ter o conhecimento e o perfil das necessidades dos beneficiários
para prestar o melhor serviço possível. A proposta do Viva Melhor é manter um
fluxo de ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças evitáveis,
cuidado precoce e reabilitação. “Entendemos esse modelo como uma proposta
segundo a qual todos devem ser vencedores: o idoso, que viverá mais e com o
máximo possível de bem-estar, e a família, que terá um ente querido mais ativo
e saudável”, finaliza.
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