domingo, 14 de maio de 2017

Não puxe, preencha!



Rejuvenescimento facial com gordura é opção de cirurgia plástica para deixar o rosto mais natural e bonito


A partir dos 30 anos, o corpo diminui a produção de colágeno. Responsável por garantir firmeza e elasticidade à pele, ele corresponde a 30% da proteína do organismo – e é considerado a “cola” que mantém o corpo no lugar. Com o declínio do colágeno, aparecem as rugas e a flacidez. 

Felizmente, a ciência avança a cada dia para corrigir as marcas do tempo – e sem risco para a saúde. Na área da cirurgia plástica, o rejuvenescimento facial com gordura é hoje um dos principais procedimentos para trazer viço e beleza à pele.

“A técnica consiste em associar o minilifting com preenchimento da gordura do próprio paciente em regiões da face que perderam volume. Em geral, aplica-se na região dos olhos, dos lábios, do nariz – para amenizar o chamado ‘bigode chinês’ e também nas têmporas”, diz o cirurgião plástico David Di Sessa, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A gordura pode ser retirada da papada do pescoço (que também é tratado), dos joelhos ou do abdômen. É purificada na própria sala de cirurgia e aplicada no paciente. “Os resultados são excelentes e não há risco de rejeição, já que a gordura é do próprio corpo”, afirma o Dr. Di Sessa.


Evolução

Esta técnica é uma evolução do lifting facial, porque há alguns anos cirurgia plástica era sinônimo de “esticar” a pele. “Isso mudou”, diz o Dr. Di Sessa. “Atualmente, o que se faz é o reposicionamento das estruturas da face com o minilifting onde há excesso de pele e preenchimento em locais onde há perda de volume”, completa.

E quem não quiser fazer o preenchimento com gordura? Pode também se submeter ao tratamento? “Sim. Nesses casos, aplicam-se o ácido hialurônico ou o polilático, o que depende de cada caso”, afirma o cirurgião. É importante lembrar ainda que tanto a gordura natural quanto esses preenchedores são absorvíveis - nada é permanente. No entanto, como são indutores do colágeno, a pele nunca volta ao estágio de antes da cirurgia.





David Di Sessa - Cirurgião Plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Associação Paulista de Medicina e da Associação Médica Brasileira. http://www.daviddisessa.com.br/



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