segunda-feira, 29 de maio de 2017

Junho é o Mês Internacional da Infertilidade

Médico Ginecologista esclarece dúvidas a respeito de tema


Um em cada cinco casais no mundo sofre com a infertilidade. Estima-se que, no Brasil, esse número seja de aproximadamente 8 milhões de pessoas. Podemos considerar um casal infértil, segundo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir de um ano de relações sexuais regulares desprotegidas sem que estas resultem em gravidez.

A prevalência de infertilidade tem aumentado nos últimos anos principalmente pelo fato da mulher postergar a maternidade. A infertilidade dentre as mulheres com 35 anos é de 11% e aos 40 anos é de 33%. Assim, está cada vez mais comum encontrar casais inférteis.

"Um fato importante a ser lembrado é que a infertilidade compromete igualmente o homem e a mulher, mas tem-se a impressão que é mais comum no sexo feminino, porque o tratamento geralmente é feito nelas. Um exemplo típico é quando o homem tem pouco espermatozoides, a fertilização in vitro (FIV) é feita na mulher. É ela quem toma todos os hormônios para realizar a FIV", diz o ginecologista Dr. Joji Ueno.

Assim, no mês Internacional da infertilidade a mulher deve ser muito lembrada, mas as causas masculinas de infertilidade não devem ser esquecidas.  Na maioria das vezes a infertilidade é descoberta quando o casal não consegue engravidar e procura o especialista, já que, geralmente não há indícios.  Por outro lado, o médico tem como checar a fertilidade através dos avanços da medicina.




Dr. Joji Ueno - ginecologista e obstetra, doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), ex-Fellow do The Jones Institute for reprodutível medicine Nordolk, Virgínia -EUA.Fundador e diretor da Clínica Gera, Ueno também é autor da obra “Cirurgia Vídeo-Endoscópica em Ginecologia”, livro voltado para médicos ginecologistas. Responsável do Setor de vídeo-histeroscopia do hospital Sirio-Libanês. Coordenador do curso de Pós-graduação Lato Sensu em Medicina Reprodutiva do IEP-





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