A candidíase intestinal trata-se de uma infecção fúngica. As
partes mais afetadas são os órgãos genitais, cavidade oral e intestino. Os
sintomas são difíceis de serem identificados, e muita das vezes estão
relacionadas com outras doenças e condições no corpo. Contudo, a causa é
decorrente do aumento da população do fungo, que começa a liberar toxinas,
comprometendo o funcionamento do sistema digestivo e outros sintomas não
diretamente relacionados, como a acne, queda de cabelo, dor nas juntas, dor de
cabeça, cansaço excessivo, tontura, depressão, ansiedade e entre outros.
De acordo com ginecologista obstetra
e clínico geral da CISE – Clínica Integrada Santo Expedito, José Karam, a
cândida é um fungo hospedeiro que pode se proliferar em qualquer órgão do corpo
humano, mas os órgãos genitais, cavidade oral e o intestino são regiões mais
afetadas. “A candidíase não se pega, pois é uma doença comum que ocorre quando
o fungo cândida, que já vive normalmente em nosso corpo, encontra oportunidade
de reprodução em excesso”, explica o especialista.
O especialista revela também, que
este tipo de infecção fúngica merece cuidados especiais e um tratamento
específico. “A candidíase pode ser fatal se atingir tecidos, órgão internos ou
a circulação sanguínea. Portanto, é imprescindível compreender os fatores que
desencadeadores da doença e tratá-la a tempo”, revela Karam.
Sintomas comumente associados com a
candidíase intestinal são, na realidade, sintomas da doença original, que está,
dentre esses quadros clínicos, causando também candidíase. Ou seja, a
candidíase é apenas um sintoma e, sendo assim, não deve ser tratada diretamente.
Intolerâncias alimentares, doença celíaca, diverticulite, doença de Crohn,
alergias, colite ulcerativa, e muitas outras doenças podem causar sintomas que
causam candidíase como efeito colateral. O paciente então começa a acreditar
que seu problema é candidíase e ignora completamente a possibilidade de que
tenha uma doença muito mais séria.
Fatores desencadeadores da cândida
intestinal podem incluir desde o uso de medicamentos como antibióticos,
Roacutan, contraceptivos orais ou até mesmo o consumo excessivo de açúcar,
massas e álcool (principalmente cerveja). Além disso, o sistema imunológico
enfraquecido, favorece o crescimento de fungos da cândida, visto que existem
menos anticorpos para impedir a proliferação.
Diagnóstico e Tratamento
Um simples exame de sangue pode ser suficiente para
diagnosticar um aumento do nível de anticorpos contra a Cândida. Para o
diagnóstico serve um exame médico em que o paciente diz os
sintomas e sinais de que sofre.
O Tratamento da Candidíase Intestinal
pode ser feito com medicamentos antifúngicos orais. A dose depende do tipo de
antifúngico oral usado, a gravidade do problema e se o paciente está internado
ou não.
Do ponto de vista médico, a
candidíase intestinal é uma doença que merece cuidados, portanto, é aconselhável
consultar o especialista, uma vez que os sintomas podem se tornar desgastantes,
e capazes de comprometer a qualidade de vida da pessoa. “É Imprescindível que o
médico se mantenha bem informado sobre o histórico do paciente, por meio de um
estudo detalhado, já que cada organismo reage de maneira diferente, e nem todos
os sintomas podem estar evidentes”, conclui Karam.
CISE – Clínica Integrada Santo Expedito
Av. Duque de Caxias, n0880,
Marco – Belém/PA
Tel: (91) 3266-0085 - 3241-1561 -
981281400 (TIM)
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