Inspirado na corrente “9 verdades e 1
mentira”, que circula pelo Facebook, a Sociedade de Cardiologia do Estado de
São Paulo (SOCESP) elenca alguns fatores de risco para doenças cardíacas
Em
2016, ocorreram 349 mil óbitos por doenças cardiovasculares no Brasil, um
aumento de 1,39% em relação a 2015. Mesmo sabendo da importância da prevenção e
sobre os fatores de risco que desencadeiam doenças cardiovasculares, algumas
pessoas não conseguem aderir uma rotina e hábitos alimentares mais
saudáveis.
Dados
da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, a cada ano, 17,3 milhões de
pessoas falecem em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares. A
estimativa para 2030 é preocupante, pois o total de óbitos deverá chegar a 23,6
milhões.
Etnia – Existem fatores de risco não
evitáveis, controláveis ou tratáveis, como a etnia. Certos grupos étnicos têm
maior risco para desenvolver doenças cardiovasculares.
Hipertensão - A Hipertensão Arterial Sistêmica
(HAS) ou Pressão Alta (PA), sozinha, é a principal causa de doenças do coração,
dos rins, de Acidente Vascular Cerebral, de comprometimento das artérias e dos
olhos, além de matar mais que doenças como câncer e até mesmo a AIDS.
História
familiar –
Se familiares próximos, como pais e irmãos, têm ou tiveram problemas do
coração, as pessoas têm mais chances de desenvolver as mesmas doenças. Este é
mais um fator de risco não evitável, controlável ou tratável, mas serve de
alerta para os membros da família.
Estresse
excessivo -
Consequência do ritmo da vida moderna, o estresse é inevitável e é preciso
aprender a conviver porque também está relacionado ao aumento do risco
cardíaco.
Idade - Com o envelhecimento, aumentam os
problemas que afetam a saúde do coração e, consequentemente, os riscos de
desenvolver doenças também aumentam. Outro fator de risco não evitável,
controlável ou tratável, mas serve de alerta para os membros da família.
Bebida
alcoólica –
O consumo excessivo de álcool pode ser danoso à saúde do coração e está
relacionado ao desenvolvimento de hipertensão, alteração no ritmo do coração e
aumento de peso.
Colesterol
elevado -
Elemento importante para vários processos orgânicos, entre eles, a formação das
células, a produção de hormônios, de vitamina D e de ácidos que ajudam a
digerir as gorduras. O problema é que o ser humano necessita apenas de uma
pequena quantidade de colesterol no sangue, produzida quase que totalmente pelo
fígado. O excedente acaba se acumulando nas paredes das artérias, aumentando o
risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente
vascular cerebral.
Sedentarismo - A falta de atividade física é
importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. O sedentarismo
contribui para o desenvolvimento de hipertensão arterial, obesidade, diabetes,
colesterol elevado e outras doenças.
Tabagismo - A maior causa evitável de mortes
no mundo é o tabagismo. Os fumantes têm o risco de morte súbita até quatro
vezes maior do que não fumantes. O vício do cigarro aumenta as chances de ter
infarto do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral, conhecido como derrame,
angina e outras doenças, como câncer.
Apenas
obesos têm problemas no coração - A obesidade é apenas um
dos fatores que fazem acelerar o processo de aterosclerose coronária, podendo
aumentar a chance de o indivíduo desenvolver hipertensão arterial, diabetes e
doença cardíaca, mas as pessoas magras também podem ser afetadas,
principalmente se tiverem fatores de risco.
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