Sociedade de Pediatria do RS apoiou ação
realizada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia em Porto Alegre (RS)
Estudos mostram que até 33% da população adulta
brasileira sofre com algum tipo de parasitose, enquanto no público infantil,
este número sobe para mais de 50%. De acordo com a presidente da Sociedade de
Pediatria do RS (SPRS), Cristina Targa Ferreira, é sabido que o Brasil é
considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos países onde a
parasitose é endêmica. A gastroenterologista pediatra alerta que as doenças
provenientes das parasitoses são causadas por agentes infecto-parasitários que
produzem sérios dano físico, cognitivo e socioeconômico em crianças e
adolescentes, principalmente, em comunidades de baixa renda.
- As crianças devem ser o principal alvo de controle das parasitoses, pois são as que mais sofrem os efeitos negativos dos parasitas e atuam como vetores na manutenção da transmissão. Estudos também apontam elevada frequência de poliparasitismo em crianças de creches públicas e privadas, e escolares de diversas regiões urbanas. Esses dados apontam para a importância do foco urbano na epidemiologia das parasitoses intestinais em crianças. A creche por ser local de aglomeração de crianças é um ambiente fortemente expositor ao problema - destaca Cristina Targa Ferreira.
As infecções, além de causarem importante impacto negativo na vida da criança, ainda podem ocasionar óbito em crianças de populações vulneráveis. A falta ou má qualidade de saneamento básico e a higiene pessoal e domiciliar inapropriadas são fatores que favorecem a contaminação da população por parasitas intestinais. Para evitar que isso aconteça, é fundamental que medidas preventivas simples sejam tomadas e transformadas em hábitos diários, capazes de proteger a família toda.
Com o objetivo de alertar os gaúchos para o problema, a Federação Brasileira de Gastroenterologia, através da organização Movimento Brasil Sem Parasitose, promoveu atividade de conscientização em Porto Alegre (RS) .
- As crianças devem ser o principal alvo de controle das parasitoses, pois são as que mais sofrem os efeitos negativos dos parasitas e atuam como vetores na manutenção da transmissão. Estudos também apontam elevada frequência de poliparasitismo em crianças de creches públicas e privadas, e escolares de diversas regiões urbanas. Esses dados apontam para a importância do foco urbano na epidemiologia das parasitoses intestinais em crianças. A creche por ser local de aglomeração de crianças é um ambiente fortemente expositor ao problema - destaca Cristina Targa Ferreira.
As infecções, além de causarem importante impacto negativo na vida da criança, ainda podem ocasionar óbito em crianças de populações vulneráveis. A falta ou má qualidade de saneamento básico e a higiene pessoal e domiciliar inapropriadas são fatores que favorecem a contaminação da população por parasitas intestinais. Para evitar que isso aconteça, é fundamental que medidas preventivas simples sejam tomadas e transformadas em hábitos diários, capazes de proteger a família toda.
Com o objetivo de alertar os gaúchos para o problema, a Federação Brasileira de Gastroenterologia, através da organização Movimento Brasil Sem Parasitose, promoveu atividade de conscientização em Porto Alegre (RS) .
Os principais sintomas das doenças causadas por parasitoses gastrointestinais
são: dores abdominais, diarreia, gases, falta de apetite, perda de peso,
náuseas e vômitos, tosse, febre, falta de ar, anemia, coceira no ânus e vontade
de comer coisas diferentes, como terra, areia e tijolo - relata.
Prevenção
Saneamento Básico:
Prevenção
Saneamento Básico:
- Tratamento e fornecimento de água potável
- Eliminação dos focos de contaminação (lixo e esgoto a céu aberto)
- Coleta de lixo
- Implantação de sistemas de tratamento de esgoto
- Educação da população sobre a prevenção
Higiene Pessoal:
- Lavar bem as mãos, com água e sabão, antes das refeições e após usar o banheiro
- Manter as unhas aparadas, evitando colocar a mão na boca
- Tomar banho diariamente
- Lavar bem as roupas íntimas e de cama, se possível com água fervida
- Andar sempre calçado, principalmente nas áreas onde não há esgoto encanado.
- Evitae brejos e água parada
Higiene Doméstica:
- Manter a casa e o terreno em volta sempre limpos, evitando a presença de moscas e outros insetos
- Manter os cestos de lixo e a caixa d’água sempre bem fechados
- Não deixar as crianças brincarem em terrenos baldios, com lixo ou água poluída
- Evitar animais dentro de casa. Quando tiver, cuidar da higiene deles, dos locais onde costumam ficar e não esquecer de levá-los periodicamente ao veterinário
Mariana da Rosa
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