O
diagnóstico precoce permite tratamentos que retardam a progressão da doença e
reduzem riscos de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais
Exames em pacientes de alto risco para a doença são o primeiro passo para uma melhor prevenção
A relação albumina creatinina (ACR) dosada na urina aliada ao exame físico anual do paciente auxilia na detecção precoce da doença
Exames em pacientes de alto risco para a doença são o primeiro passo para uma melhor prevenção
A relação albumina creatinina (ACR) dosada na urina aliada ao exame físico anual do paciente auxilia na detecção precoce da doença
Uma ameaça silenciosa, a doença renal crônica (DRC)
envolve a perda progressiva da função dos rins. Esta condição afeta 10% da
população mundial, um número que tem crescido nos últimos anos devido ao envelhecimento
da população e ao aumento da incidência de doenças crônicas que são
consideradas fatores de risco para a DRC, como a diabetes melitus e a
hipertensão. Estudos do Global Burden of Disease (GBD) apontam que o número de
mortes por DRC aumentou 134% de 1990 a 2013.
Neste ano, o tema da Campanha do Dia Mundial do Rim, 9 de
março, aponta a obesidade como um fator de alto risco para o desenvolvimento de
doenças renais crônicas, pois há maior probabilidade de se desenvolver
comorbidades que levam ao comprometimento renal, como a síndrome metabólica,
diabetes melitus tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares, além de
sobrecarregar o funcionamento dos rins.
Se descoberta precocemente, seu desenvolvimento pode ser
interrompido ou adiado. Como geralmente a doença não apresenta sintomas
clínicos visíveis, os testes de triagem em pacientes de alto risco são o
primeiro passo para uma melhor prevenção e, consequentemente, a diminuição de
terapias invasivas como a diálise ou o transplante de órgão. Dentro do grupo de
pacientes com alto risco para doenças renais estão as pessoas acima de 60 anos,
diabéticos, hipertensos e pessoas com histórico de lesão renal aguda ou com
histórico familiar para estas doenças.
Exames para diagnóstico de doenças renais
Em 2012, a Kidney Disease:
Improving Global Outcomes (KDIGO) atualizou as recomendações para a avaliação
de pacientes de alto risco. De acordo com as novas diretrizes, os profissionais
de saúde devem realizar uma triagem anual dos pacientes do grupo de risco avaliando
a relação albumina-creatinina (ACR) da urina dos pacientes. Os níveis elevados
de albumina na urina indicam um alerta precoce de alteração no funcionamento
dos rins.
Atendendo a essa exigência,
a Siemens Healthineers disponibiliza testes para avaliação da ACR que podem ser
realizados tanto nas tiras de urina CLINITEK Microalbumin, utilizadas nos
analisadores CLINITEK Status e CLINITEK Status +, quanto nos cartuchos DCA
Microalbumina/Creatinina utilizados no analisador DCA Vantage. A dosagem da relação
ACR é fundamental para detectar precocemente problemas renais e elimina a
necessidade da coleta de urina pelo período de 24 horas, proporcionando mais
conforto ao paciente.
Além dos testes
laboratoriais clássicos, a companhia oferece ensaios para a determinação de
Cistatina C, um recente marcador renal que complementa a plataforma de
nefelometria e bioquímica. A Cistatina C sofre menos interações com relação à
Creatina (medicamentos, peso, sexo, reabsorção no corpo, etc), gerando
resultados mais precisos principalmente na fase aguda da doença.
A Siemens Healthineers é a
única empresa no Brasil a possuir soluções completas em análises clínicas e
imagens voltadas à triagem, diagnóstico e monitoramento do tratamento das
doenças renais. O seu portfólio também abrange exames que avaliam a estrutura
do rim, biópsias guiadas por imagem e detecção de tumores ou lesões.
Custos e
consequências da doença renal crônica
A doença renal não tem cura.
Enquanto o diagnóstico precoce permite tratamentos que podem retardar a
progressão da doença, a falta de uma identificação prévia do problema pode
acarretar uma insuficiência renal, exigindo que o paciente realize terapia de
diálise ou até mesmo o transplante do órgão. Nestes casos, o paciente também
pode desenvolver doenças cardiovasculares, levando-o à morte prematura ou
sequelas graves.
Os custos para se tratar a
doença renal crônica e suas consequências sobrecarregam os sistemas de saúde em
todo o mundo. Somente no Brasil, em 2016, o Ministério da Saúde anunciou um
investimento de 11 milhões de reais a mais por ano no custeio dos procedimentos
de diálise peritoneal, uma terapia indicada para pacientes que apresentam
quadros de insuficiência renal aguda ou crônica. Com internações, transplantes
e medicamentos, o Ministério da Saúde aplica quase 4 bilhões por ano na Terapia
Renal Substitutiva, que são a hemodiálise e a diálise peritoneal, de acordo com
informações do Portal
da Saúde.
Referências:
- Portal World Kidney Day: http://worldkidneyday.org/. Último acesso em 23 de fevereiro de 2017.
- Portal Siemens Healthineers: www.healthcare.siemens.com/clinical-specialities/kidney-disease . Último acesso em 23 de fevereiro de 2017
Portal da Saúde – Ministério da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/job/webradio/27016-nefrologia-ministerio-da-saude-amplia-em-r-11-milhoes-os-recursos-para-dialise-peritoneal
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