segunda-feira, 6 de março de 2017

Saúde promove mutirão de testagem de HIV no Dia Internacional da Mulher




Ação realizada em parceria com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP) acontece no dia 8 de março, no Terminal Metropolitano Jabaquara, com a distribuição de preservativos masculinos e femininos e sachês de gel lubrificante


         A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, realiza um mutirão de testagem para a detecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV) nesta quarta-feira, 8 de março, data que simboliza o Dia Internacional da Mulher. A ação, promovida no Terminal Metropolitano Jabaquara (zona Sul da capital), em parceria com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), vai disponibilizar 400 testes rápidos de HIV ao público que passar pelo local.

O atendimento será feito entre às 9h e 16h, na plataforma A do terminal, com a coordenação dos profissionais do Programa Estadual DST/Aids-SP, além da testagem, haverá a distribuição de 14 mil preservativos masculinos, 2 mil preservativos femininos e 8 mil sachês de gel lubrificante.

O teste rápido é gratuito, sigiloso e recomendado principalmente para a população com vida sexual ativa. O resultado sai em aproximadamente 30 minutos e a privacidade do paciente é garantida. Eventuais diagnósticos positivos, serão direcionados para serviços de referência da rede pública de saúde para que possa dar início ao tratamento.

De acordo com levantamento do Centro de Referência e Treinamento (CRT) DST/Aids-SP, em 2015, a taxa anual de detecção de novas infecções, foi de 17,2 por 100 mil habitantes, contra 9,1 em 2006, considerando ambos os sexos. A maior taxa de detecção entre os homens ocorre entre jovens de 20 a 24 anos, com 79,4 casos por 100 mil habitantes, em 2015. Já o público feminino compreende, majoritariamente, a faixa de 30 a 39 anos, com taxa de 13,6 casos por 100 mil habitantes, no mesmo ano. 

“É importante ressaltar que, atualmente, a maioria das mulheres com HIV, se infectou por meio de relações sexuais sem camisinha. O acesso à testagem e o diagnóstico precoce contribuem para o tratamento em tempo adequado e para melhor qualidade de vida das pessoas com HIV/Aids. Além disso a pessoa que tem o vírus e não sabe pode transmitir involuntariamente”,  observa Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP. 

O diretor-presidente da EMTU/SP, Joaquim Lopes, explica que as ações na área da saúde promovidas nos terminais por meio do programa de Responsabilidade Social da EMTU/SP têm como propósito ampliar a conscientização da população sobre o risco de doenças infecciosas e suas consequências. “Acreditamos que campanhas como esta podem contribuir com uma maior divulgação de informações e também para a redução dos problemas de saúde pública, em especial à saúde da mulher”, diz Lopes.




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