Conheça quais os
exames totalmente seguros para análise de DNA fetal que já podem ser
solicitados pelos médicos
A gravidez é um dos momentos mais
bonitos e intensos na vida de uma mulher. Porém, é também uma fase de muitas
preocupações e ansiedade. Toda consulta médica é permeada por recomendações e
alertas por parte do médico, e cada exame vem acompanhado de muita tensão. Tudo
o que a mamãe precisa é ouvir que está tudo bem com seu filho.
“Sabemos da delicadeza do momento e,
principalmente, da importância de oferecer técnicas seguras para a gestante e
seu bebê. Nos últimos anos, a medicina trouxe novidades relevantes para tornar
o momento da maternidade o mais tranquilo possível”, afirma Dra. Michele
Migliavacca, geneticista do Alta Excelência Diagnóstica.
Hoje, além dos tradicionais ultrassons
que são realizados ao longo da gestação, existem exames complementares que são
solicitados todas as vezes em que o médico precisa fazer uma análise mais
acurada do risco do bebê desenvolver uma síndrome. “No passado, os exames
disponíveis eram invasivos com risco de perda gestacional associado. Hoje,
existem testes que são realizados por meio de uma amostra simples de sangue da
mãe, como um hemograma, sem riscos associados.” explica Dra. Michele.
Um desses exames é conhecido como
Teste Pré Natal Não Inasivo ou Trissomias Fetais, voltado para detectar a
ocorrência das síndromes genéticas como a Trissomia do 21 (Síndrome de Down),
do 13 (Síndrome de Patau) e do 18 (Síndrome de Edwards), além da monossomia do
X (Síndrome de Turner) e a triploidia. O exame pode ser realizado por qualquer
gestante a partir da 9ª semana de gestação.
Segundo
revela Dra. Michele, trata-se de um exame de triagem genética. “Uma pequena
parte do DNA do feto acaba atravessando a placenta e fica diluído no
sangue da mãe. Nesta parcela, por meio da comparação da sequência do DNA, são
identificados os cromossomos maternos e fetais. Sendo assim, é possível
concluir se há alguma dessas síndromes no bebê”, explica a especialista. Caso
for identificado um risco aumentado para algumas destas síndromes deve se
realizar a confirmação por um método tradicional como a amniocentese.
Outro
exame importante não invasivo é o Perfil Bioquímico, que analisa a proteína
plasmática A, associada à gestação e a fração livre do BetaHCG. O procedimento
deve ser feito entre a 10ª e a 11ª semana de gestação e antes do Ultrassom
Morfológico do Primeiro Trimestre. “Assim, o médico terá mais informações sobre
o bebê e poderá associar esses dados com a medição do osso nasal e a avaliação
da Translucência Nucal, realizadas durante a ultrassonografia”, detalha a
médica. O resultado desse exame é analisado levando-se em consideração ainda a
idade da mãe, seu peso, a idade gestacional, etnia, tabagismo e método de
concepção.
Pesquisas
recentes mostraram que a associação entre Perfil Bioquímico e o Ultrassom
Morfológico do Primeiro Trimestre permite uma precisão de 95% na detecção de
síndromes genéticas, 5% a mais de acurácia do que quando é realizada apenas a
Ultrassonografia Morfológica. É importante ressaltar que o Ultrassom
Morfológico contribui para identificar outros possíveis problemas, como
malformações estruturais que envolvem o cérebro, coração, abdome, membros e
coluna.
Alta Excelência Diagnóstica
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