Especialistas indicam
causas do distúrbio e dão dicas de como ter uma noite tranquila
Todas
as noites, milhares de pessoas rolam de um lado para o outro na cama sem
conseguir dormir. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% da
população em todo o mundo sofre com insônia, que se caracteriza por uma
dificuldade para dar início ao sono ou para manter o sono com qualidade.
O
sono é o mecanismo do corpo para reparar todos os sistemas que nos mantêm
vivos. Dormir bem é fundamental para manter o bem-estar físico e mental
durante o tempo em que se está acordado. Por conta disso, especialistas dizem
que, em geral, uma pessoa adulta precisa de oito horas de sono por
dia.
Porém,
alguns fatores podem contribuir para a insônia, que geralmente pode acontecer
por predisposição genética, fatores físicos, biológicos, mentais e até mesmo
psicológicos e sociais. Já para as mulheres que sofrem com tensão pré-menstrual
(TPM) ou passam pela menopausa e gestação, a insônia pode ocorrer por conta das
alterações hormonais.
Porém,
todo cuidado é pouco e é importante estar atento às causas do distúrbio.
Geralmente, pessoas com insônia têm baixa qualidade de vida em comparação
às pessoas que dormem bem. “A insônia aumenta as chances de desenvolver
doenças, especialmente as cardiovasculares, causa falhas na memória, cansaço
excessivo e estresse”, declara Marcelo Paixão, neurologista do Hapvida.
Por
isso, o ideal é manter um horário regular para ir para a cama, jantar
moderadamente, não fumar ou tomar café antes de dormir e fazer do ambiente em
que se dorme um espaço de paz e não de agito. “O quarto deve
estar limpo e tranquilo para dormir. Ver televisão, ficar navegando na
internet, checar o smartphone, ler e ouvir música são atividades
que podem fazer a pessoa perder o portão neuroquímico de entrada no sono,
embora isto não valha para todos”, explica a psicóloga do Hapvida, Carla
Cristini Cunha.
Além
disso, é importante também escolher o travesseiro adequado e isso leva em conta
a posição em que a pessoa costuma dormir. Técnicas alternativas também são
bem-vindas. “O estresse e a ansiedade podem ser evitados ou combatidos com
técnicas de respiração e meditação”, indica Carla.
Se
mesmo tomando os cuidados necessários o problema persistir, o profissional
adequado deve ser procurado. Para diagnosticar a insônia, existe um exame
chamado “polissonografia”, que é capaz de detectar cerca de 80 tipos diferentes
de distúrbios do sono, realizado em laboratórios e em clínicas especializadas
no sono.
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