segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Pesquisa revela que 88% das brasileiras apresentam algum grau de desconhecimento sobre ressecamento vaginal



E 76% das mulheres acreditam que o problema afeta a vida amorosa e sexual


O ressecamento vaginal afeta significativamente a vida da mulher. Apesar disso, a maioria das brasileiras desconhece o problema, que é pouco abordado nas conversas com o ginecologista. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Vagidrat & Saúde da Mulher – As Brasileiras e o Ressecamento Vaginal, encomendada pela Teva Farmacêutica e realizada pelo Conecta com internautas.

A pesquisa revela que 20% das brasileiras não sabem o que é ressecamento vaginal e 68% conhecem pouco do assunto, sendo que, dentre estas, apenas 28% ouviram falar sobre o assunto. Mais da metade das entrevistadas (57%) acreditam que qualquer mulher pode ter ressecamento vaginal, contudo, das brasileiras com mais de 55 anos, 56% consideram que o problema atinge apenas as mulheres mais velhas.

Além disso, 17% das entrevistadas não sabem o que pode causar o problema. “O ressecamento vaginal ocorre quando há uma diminuição na produção dos estrogênios, normalmente após o parto, durante a amamentação ou na menopausa e ainda durante alguns tratamentos médicos, como a quimioterapia”, esclarece o ginecologista Eliano Pellini.

Os sintomas do ressecamento vaginal também são desconhecidos por um quarto das brasileiras. Entretanto, entre aquelas que afirmaram conhecer o problema, sintomas como ardência (51%) e dor durante a relação sexual (47%) foram os mais citados.

A pesquisa aponta ainda que 29% das brasileiras já apresentaram o problema. Entre as mulheres que já tiveram ressecamento vaginal, os sintomas mais citados foram região da vagina ressecada (69%), dor durante o sexo (69%) e ardência na região (44%).

Para as brasileiras que já sentiram ressecamento vaginal, o problema afetou principalmente a vida amorosa e sexual (76%), o convívio social (27%), o trabalho (24%) e a prática de exercícios (22%). O problema fez as mulheres se sentirem irritadas (53%), inseguras (44%), com baixa autoestima (33%), envergonhadas (33%) e menos atraentes (24%).

“Infelizmente, o desconhecimento ainda leva muitas mulheres ao sofrimento, criando um círculo vicioso porque, se a mulher não se sentir bem, o sexo não será prazeroso e vice-versa, impactando ainda os relacionamentos e a forma como ela se vê. Por isso é tão importante não subestimar o ressecamento vaginal”, adianta o ginecologista Eliano Pellini.


No consultório
Apesar de 68% das mulheres afirmarem que vão ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano, 24% das que tiveram ressecamento vaginal não procuraram um médico para tratar o problema. Entre os motivos apontados pela demora em obter ajuda médica, estão: “considerar normal sentir-se ressecada/o desconforto não precisava ser tratado” (40%), “não achar importante” (25%) e “falta de tempo” (23%). “A dor e os desconfortos provocados pelo ressecamento vaginal não podem ser considerados normais por ninguém. O sexo deve ser prazeroso em todas as etapas da vida da mulher”, continua Pellini.

O tema também não é frequente nas consultas médicas, pois 86% das entrevistadas afirmaram que os profissionais não falam sobre o ressecamento vaginal espontaneamente. Com isso, elas procuram informações em outras fontes. Prova disso é que a Internet é a principal fonte de informação sobre esse desconforto para 64% delas. No entanto a troca de informação entre mãe e filha é destaque, com 29%, seguida da que ocorre entre amigas. “O acesso à informação aumentou, a Internet tem facilitado a troca de experiências, mas nada substitui a conversa com o seu médico. A mulher precisa levar suas dúvidas para o consultório”, fala o especialista.

Outro dado importante é que 15% das mulheres preferiram se automedicar para resolver o problema. “A maioria utiliza lubrificantes vaginais para aliviar os sintomas de dor e ardência durante a relação sexual. Mas isso tira a espontaneidade da relação, deixando a mulher tensa e ansiosa. O ideal é conversar com o seu médico e encontrar a solução mais adequada”, alerta o ginecologista.


Entenda o problema
O ressecamento vaginal ocorre em momentos de queda na produção dos estrogênios, quando a lubrificação da vagina é pouca ou ausente, o que pode provocar sensação de irritação ou queimação, coceira, diminuição da elasticidade da vagina e dor durante a relação sexual1. Geralmente ocorre no pós-parto, durante a amamentação e a menopausa, quando o organismo reduz naturalmente a produção de estrogênio2


Vagidrat
Vagidrat é um hidratante intravaginal de longa duração, livre de hormônios, que restaura o pH vaginal e alivia os sintomas do ressecamento vaginal por até três dias, proporcionando conforto, qualidade de vida e espontaneidade nos momentos íntimos³. Como possui uma boa aderência ao tecido celular da vagina, pode ser aplicado em qualquer momento do dia. É indicado para diversas fases da vida, como pós-parto, amamentação e menopausa, e durante tratamentos oncológicos2-3.


Sobre a pesquisa
A pesquisa Vagidrat & Saúde da Mulher – As Brasileiras e o Ressecamento Vaginal ouviu, em maio de 2016, 1.007 mulheres, acima de 16 anos, com acesso à Internet, das classes ABC (Critério Brasil), em todo o País, para entender o que a brasileira conhece sobre ressecamento vaginal, causas e sintomas. A pesquisa desvenda ainda os impactos desse distúrbio no comportamento e na vida das mulheres.





Referências
1 Reiner A, Johnson. Atrophic Vaginitis: Signs, Symptoms and Better Outcomes Nurse PR Act. 2011 Jan; 36(1)22-8).    
2 Andriotti, Tomás. Aula Colpotrofine e Vagidrat.
3 Site Vagidrat. Disponível em: http://vagidrat.com.br/sobre.php. Acesso em: 25 de abril de 2016.


Teva Farmacêutica

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