Um estudo publicado recentemente na revista Seismological Research Letters, mostrou que o processo Fracking para extração de óleo e gás, conhecido como Fraturamento Hidráulico, causou, nos últimos 40 anos, aproximadamente 60% dos terremotos de magnitude acima de 3 na Escala Richter no Texas.
Esse processo consiste em uma perfuração vertical de 1,5 a 4,0 mil metros de profundidade; a seguir, a broca é girada 90º e continua perfurando na horizontal por 2,0 a 3,0 mil metros. Depois são injetados milhões de litros de água sob alta pressão, misturada com centenas de produtos químicos. Em seguida são detonadas cargas de explosivos ao longo da perfuração horizontal.
Essa técnica
fratura o subsolo e petróleo e gás começam a ser liberados para a
superfície, onde uma refinaria os separa e descarta a água contaminada,
que vai para o solo. Centenas de produtos químicos são utilizados,
alguns muito tóxicos e cancerígenos, na proporção de 0,5% na água
pressurizada.
Esse fraturamento também pode deslocar materiais radiativos para o solo e autoridades ambientais dos Estados Unidos já documentaram mais de 260 casos de contaminação desde 2005. Essa técnica é responsável pela contaminação do solo, aumento de doenças respiratórias, câncer de diversos tipos e terremotos. De acordo com geólogos dos Estados Unidos, a região do Texas, Nebraska, Kansas e Oklahoma, teve mais de 250 tremores de terra, dentro de um raio de poucos quilômetros em torno dos poços de fraturamento, sendo que a frequência e intensidade tem aumentado a cada ano.
Regiões estáveis agora apresentam terremotos, a cada ano mais fortes, devido a esse processo. Nos Estados Unidos, essa técnica tem isenções ambientais devido a uma Política de Energia de 2003, assinada pelo antigo presidente George W. Bush, um dos grandes magnatas da indústria de petróleo e gás.
Esse fraturamento hidráulico é questionado em todo o mundo e diversos países da Europa proíbem essa técnica, como é o caso da Alemanha, França, Bulgária, Espanha, Romênia, Irlanda e muitos outros, por riscos ao meio ambiente, saúde pública e provocação de terremotos.
Aqui no Brasil, desde 2013, a ANP realiza rodadas de licitações para permitir a exploração por fraturamento hidráulico, sem transparência e consultas à sociedade, colocando em risco a vida de milhões de brasileiros. Esperamos que os órgãos governamentais não permitam em nosso solo essa técnica de alto risco e que a mídia divulgue todas as informações aos brasileiros.
Esse fraturamento também pode deslocar materiais radiativos para o solo e autoridades ambientais dos Estados Unidos já documentaram mais de 260 casos de contaminação desde 2005. Essa técnica é responsável pela contaminação do solo, aumento de doenças respiratórias, câncer de diversos tipos e terremotos. De acordo com geólogos dos Estados Unidos, a região do Texas, Nebraska, Kansas e Oklahoma, teve mais de 250 tremores de terra, dentro de um raio de poucos quilômetros em torno dos poços de fraturamento, sendo que a frequência e intensidade tem aumentado a cada ano.
Regiões estáveis agora apresentam terremotos, a cada ano mais fortes, devido a esse processo. Nos Estados Unidos, essa técnica tem isenções ambientais devido a uma Política de Energia de 2003, assinada pelo antigo presidente George W. Bush, um dos grandes magnatas da indústria de petróleo e gás.
Esse fraturamento hidráulico é questionado em todo o mundo e diversos países da Europa proíbem essa técnica, como é o caso da Alemanha, França, Bulgária, Espanha, Romênia, Irlanda e muitos outros, por riscos ao meio ambiente, saúde pública e provocação de terremotos.
Aqui no Brasil, desde 2013, a ANP realiza rodadas de licitações para permitir a exploração por fraturamento hidráulico, sem transparência e consultas à sociedade, colocando em risco a vida de milhões de brasileiros. Esperamos que os órgãos governamentais não permitam em nosso solo essa técnica de alto risco e que a mídia divulgue todas as informações aos brasileiros.
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