quarta-feira, 28 de setembro de 2016

EAD: 46% buscam ensino a distância quando o assunto é faculdade





Levantamento inédito do Guia da Carreira revela também que 19% estão à procura da segunda graduação






A internet virou uma grande aliada para tomar a difícil decisão de que faculdade escolher. De olho nesse hábito, um dos maiores sites sobre educação e carreira do Brasil, o Guia da Carreira (www.guiadacarreira.com.br), analisou o interesse de seus usuários e descobriu que quase metade deles (46%) quer cursar uma graduação a distância (EAD). O levantamento foi baseado nas respostas de 650 mil pessoas que informaram suas preferências em ferramenta disponível no portal.

O dado confirma a tendência de crescimento da educação a distância no Brasil, que hoje já conta com mais de 1,3 milhão de estudantes matriculados, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2015. O número equivale a 17,1% do total de alunos no ensino superior e continua a crescer a uma taxa três vezes maior que a do modelo tradicional, segundo cálculos do Guia da Carreira com base no último Censo.

“A flexibilidade de horários e as mensalidades até 60% menores estão atraindo muitos estudantes para o ensino a distância. Além disso, a modalidade é um caminho natural para essas pessoas que já têm bastante familiaridade com o mundo digital”, comenta Fernanda Lapidus Hecht, gerente de mídia online da QuinStreet, empresa responsável pelo Guia da Carreira, entre outros sites de conteúdo educacional.

A pesquisa também investigou a área do conhecimento de escolha dos futuros alunos e cursos de Negócios (tais como Administração, Comércio Exterior e Ciências Contábeis) e de Saúde (como Medicina, Enfermagem e Psicologia) lideram o ranking, somando 49% de interesse dos entrevistados. Em seguida, aparecem áreas como Educação, Engenharia e Tecnologia.

Com relação ao perfil dos respondentes, o levantamento aponta um dado curioso: embora 72% tenham o ensino médio completo, como era de se esperar, outros 19% já têm diploma universitário e estão atrás de uma segunda graduação. “Isso é prova de que cada vez mais pessoas buscam ampliar sua formação para ganhar destaque no mercado de trabalho”, completa Hecht.



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