São
grandes as mudanças que envolvem a família neste início de século 21. Mesmo
marcada por incertezas em relação a caminhos a seguir, em especial na educação
e no campo profissional, a família passa por transformações maravilhosas.
Carrega mais transparência e compartilhamento entre pais e filhos. A maioria
das decisões é tomada em grupo. As escolhas são mais respeitadas.
O
amor e a dedicação de um verdadeiro pai com certeza são os mesmos de antigamente,
de seus pais e avós. Mas mudaram as condutas, as atitudes e reações do pai
perante a família e a sociedade, consolidando tendências surgidas a partir dos
anos 70. O homem que hoje está na faixa dos 50 ou 60 anos deve se lembrar bem
de quando era criança. A figura do pai, geralmente, era a de uma pessoa sisuda,
mais silenciosa e reflexiva, e muito mais preocupada com o sustento da família
do que com a convivência direta com os filhos.
Hoje,
os pais são mais ativos e participativos, reflexo de relacionamentos mais
transparentes e respeitosos entre marido e mulher. As conquistas das últimas
décadas conseguiram transformar positivamente a vida familiar, permitindo mais
solidez ao exercício da paternidade. Os jovens casais de hoje se moldam juntos,
decidem juntos, constroem juntos, aprendem juntos, educam juntos. O amor, desde
que sincero e verdadeiro, se torna mais visível, mais lindo. Juntos, também, os
casais enfrentam qualquer tipo de dificuldade para garantir saúde e educação de
boa qualidade para seus filhos.
Em
seu livro Trabalho e Amor – Como construir uma carreira brilhante (IRH
Press do Brasil), o mestre japonês Ryuho Okawa, em mensagem ao pai que tanto
batalha pelo conforto de sua família, diz que “se o trabalho (dele) for
recompensado com uma casa esplêndida, uma família maravilhosa, estabilidade
financeira e a liberdade de realizar muitas coisas, ele ficará estimulado a
melhorar suas habilidades. Isso pode parecer egoísmo, mas não é, pois faz parte
do grande plano de Deus”. Okawa enfatiza que “um trabalho (ou missão) ao qual
alguém dedica sua vida nunca fica sem recompensa. Isso é um fato. E quando essa
recompensa chega, ela enche a alma de alegria”.
Mesmo
com os grandes desafios socioeconômicos de nossa época, temos que comemorar o
Dia dos Pais com muito entusiasmo e amor, torcendo para que tenham a capacidade
e a oportunidade de participar cada vez mais da vida dos filhos e de dar-lhes
uma boa educação. Essa participação é fundamental na formação de seu caráter.
Levantamento inédito recentemente divulgado aponta que dois em cada três jovens
ou adolescentes considerados infratores vêm de famílias que não têm o pai
dentro de casa. Sendo assim, abençoados sejam os pais que ao regressar ao lar,
após enfrentar um dia de trabalho extenuante, trânsito ou meios de transporte
lotados, ainda encontram forças para abraçar a família e participar com a
esposa de todas as iniciativas e decisões, não deixando que o fardo da dupla
jornada recaia apenas sobre a mulher.
Que
mais papais sejam os grandes amigos dos filhos – brincando, contando histórias
e fazendo-os sonhar quando pequenos; ouvindo, aconselhando e respeitando suas
escolhas e opções quando crescidos. É assim que desejamos a todos um “Feliz Dia
dos Pais”. E que essa felicidade transforme e fortaleça as famílias,
tornando-as a base de uma sociedade menos materialista e mais humana.
Kie
Kume - gerente geral da
editora IRH Press do Brasil, dedicada a lançar em português os livros do
mestre japonês Ryuho Okawa - best seller no Japão, com mais de dois mil
títulos publicados em 28 idiomas e mais de 100 milhões de cópias vendidas
em todo o mundo (www.irhpress.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário