quinta-feira, 14 de julho de 2016

Quase metade dos episódios de doença renal grave é desencadeada pelo diabetes. Mas é possível prevenir essa complicação.



 
A doença é responsável por quase 44% dos novos casos graves de problema renal, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.  O pior é que, silencioso, o problema pode passar despercebido até que a pessoa perca 90% de sua função renal—situação extrema que exige tratamentos radicais, como diálise e transplante. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam alguma disfunção nos rins. E é bem provável que, incluindo-se os pacientes não diagnosticados, esse número seja muito maior. Basta fazer uma comparação com outros países, como os Estados Unidos, em que a  prevalência chega a 10% da população adulta. A boa notícia é que é possível prevenir ou, pelo menos, retardar o surgimento de doenças renais em pacientes diabéticos. O primeiro passo é manter os níveis de glicose no sangue sob controle.

Existe solução
Felizmente, existem tratamentos de última geração, a exemplo da empagliflozina, que não só ajuda a eliminar o açúcar excedente como diminui, em 39%, os riscos de início ou agravamento das doenças renais em pacientes com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular. O benefício acaba de ser divulgado no renomado periódico científico The New England Journal of Medicine. Pacientes diabéticos devem, portanto, discutir com seu endocrinologista sobre essas possibilidades modernas de tratamento.

Aliados dos rins
Veja outros cuidados importantes para afastar as doenças renais:

  1. Manter-se em forma, praticando atividade física regularmente.
  2. Controlar o nível de açúcar no sangue (glicemia) para evitar ou controlar o diabetes.
  3. Monitorar a pressão arterial, já que a hipertensão é nociva aos rins.
  4. Manter uma alimentação saudável.
  5. Garantir a hidratação, bebendo líquidos não alcóolicos.
  6. Não fumar.
  7. Não tomar remédios sem orientação médica.
  8. Consultar um médico regularmente para verificar a situação dos rins.
 

Fonte: Sociedade Brasileira de Nefrologia

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