Pela liberdade e praticidade, o carro costuma ser o meio de
transporte mais recomendado para levar os animais nas viagens
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Para as pessoas que possuem animais de estimação, as viagens representam
um momento de indecisão. Posso levá-lo? Ele ficará bem sem a minha companhia,
em casa? Ou talvez fosse melhor deixá-lo em um hotel para animais, ou com um
cuidador profissional? Tanto para quem pretende mantê-los em casa durante
este período, quanto para aqueles que desejam levá-los, um veterinário
especialista em comportamento animal pode ajudá-lo nessa hora.
Segundo
a editora do Portal Animalivre ( www.animalivre.com.br),
Vininha F. Carvalho, uma opção é ter alguém que possa ficar em sua casa, de
confiança e, que possa tratá-lo com carinho e dedicação. A rotina é mantida e
o animal permanecerá no local em que se sente mais seguro. Contudo, nem
sempre isto é viável. Por outro lado, um animal sociável pode ter nos hotéis
para pets uma alternativa interessante, pois oferece a vantagem de poder
interagir com outros animais. Entre as duas opções, estão o pet siter ou pet
walker, que pode visitar sua casa e passear com o cão durante o período em
que você estiver fora, preferencialmente duas vezes ao dia. Atualmente, no
Brasil e no exterior, a maioria dos hotéis permite a presença de animais,
isto facilita na definição do roteiro.
Pela
liberdade e praticidade, o carro costuma ser o meio de transporte mais
recomendado para levar os animais nas viagens. É importante ele esteja acostumado
a andar de carro. Caso contrário, é necessário prepará-lo para a viagem
semanas antes. Voltas curtas ajudam o animal a se sentir mais familiarizado
com a experiência.
Para
evitar que ele fique muito agitado, o animal antes da viagem pode ser estimulado
a ficarem cansados, principalmente os hiperativos. Dar um passeio de coleira
pela vizinhança poderá ajudá-lo a gastar mais energia. Dessa maneira ele
ficará mais calmo durante a viagem, quem sabe até dormirá. É imprescindível,
também, saber se o animal está bem para poder encarar algumas horas de
estrada. Além disso, ele deve estar com as vacinas em dia, em especial a
antirrábica.
Alguns
animais sentem enjoos com o balanço do carro e, para evitar que isso aconteça,
é recomendável em viagens de até 12 horas, ele não deve ser alimentado nas
três horas que antecedem a partida, nem durante o trajeto. E ainda, que o
animal esteja acostumado com a estrada e não sofra de náuseas e vômitos, a
recomendação é oferecer uma quantidade menor do que o habitual de alimento,
antes da viagem, até para não estimular a defecação.
Em
trajetos muito longos é importante parar para descanso, oferecer água e dar
uma volta com o animal. Mas é preciso tomar cuidado com a quantidade de água
oferecida, pois o excesso pode causar indisposição.
"O
horário deve ser definido de acordo o clima, que precisa ser ameno e com
pouco trânsito para evitar que ocorra o estresse. As paradas devem ser
obrigatórias para que possam atender as necessidades fisiológicas. Jamais o
deixe sozinho dentro do carro, principalmente em dias quentes, isto pode ser
fatal", orienta Vininha F. Carvalho
A
temperatura dentro do carro precisa ser agradável, de forma que o animal não
receba luz direta do sol e conte com boa ventilação. Ar condicionado é
bem-vindo, desde que esteja numa temperatura ambiente.
Os
animais não podem viajar soltos dentro do carro e, sim, acomodados numa caixa
de transporte apropriada, grande o bastante para que o animal possa
permanecer de pé, e que consiga dar uma volta em torno de si mesmo.
De
acordo com o Código de Trânsito Brasileiro não tem nenhuma especificação
sobre o cinto, porém para garantir a segurança de todos no carro, é
recomendável tomar alguns cuidados para eles serem mais bem acomodados. No
mercado já existem caixas transportadoras próprias para todos os tipos de
animais.
Para
o transporte aéreo, existem diversas restrições de acordo com cada companhia.
Não é recomendado transportar, por exemplo, fêmeas prenhes, animais idosos
e/ou portadores de doenças cardiorrespiratórias ou neurológicas. Cães
braquicéfalos, ou de “focinho curto”, como boxers, pequinês, buldogues e pugs
geralmente são proibidos de viajar em aviões.
Antes
de viajar, providencie uma plaqueta com seu nome, endereço e telefone, e
coloque-a na coleira dele. Também vale a pena adicionar o nome e endereço de
onde vai estar hospedado.
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