quarta-feira, 20 de julho de 2016

Daqui a nove anos ninguém mais usará senhas




Hoje, menos de 1% dos negócios mundiais depende somente do uso de senhas para autenticar uma pessoa. Três em cada quatro empresas ainda usam usuário/senha como forma de identificação, mas em 93% dos casos são utilizadas ferramentas adicionais de segurança. Um problema que ainda persiste é que a maioria das pessoas não consegue memorizar todas as senhas – recorrendo a métodos de recuperação mais cedo ou mais tarde.  Em novo estudo da TeleSign, foi divulgada previsão de que as senhas estarão completamente obsoletas e mortas em 2025.

O estudo mostra que, somente no ano passado, 90% das empresas tiveram de lidar com vários tipos de fraude. Os spams são os mais comuns (42%), seguidos de fraude nos cartões de crédito e débito (35%) e conta fraudulenta (29%). O impacto é alto. Mais de 40% das empresas reportaram perdas financeiras significativas. Além disso, sempre é necessário mobilizar profissionais para corrigir os erros e desdobramentos – sem contar na perda de credibilidade de alguns negócios, que geralmente resulta na perda de clientes e de credibilidade na marca.

Na opinião de Kerry Reid, vice-presidente comercial da HID Biometrics – empresa do grupo HID Global, Assa Abloy – é incrível imaginar que a segurança de muitos negócios está baseada num método de autenticação desenvolvido há mais de 60 anos e que depende, principalmente, da memorização de números e letras combinados. “Nos dias de hoje, tudo o que uma pessoa não quer, em termos de segurança, é ter de memorizar mais senhas. Por isso, embora a morte real das senhas possa demorar um pouco, atingimos um ponto em que a autenticação multifatorial é fundamental em matéria de segurança”.

Para o executivo, grande parte das nossas ações envolvem transações com máquinas, e não somente com pessoas. Por isso, é fundamental a substituição dessa ineficaz abordagem – que já não é mais segura e certamente não é nada conveniente. A tecnologia biométrica com base na imagem multiespectral das impressões digitais vem substituindo senhas e provando sua superioridade a cada vez mais clientes em todos os segmentos da economia. “Quando segurança é requisito fundamental, qualquer sistema em uso para impedir um acesso não autorizado ou detectar uma identidade fraudulenta é vulnerável a ataques. Mas a autenticação de uma pessoa através de sua impressão digital identifica com máxima precisão ‘quem’ está fazendo ‘o que’ em determinado momento ou processo”.

Reid diz que a superioridade da tecnologia de imagem multiespectral, que identifica não apenas a impressão digital externa da pessoa, mas também a interna – de uma subcamada da pele – faz com que essa tecnologia classifique corretamente quase 100% das pessoas e das impressões digitais falsas. “Todo dia, enquanto aperfeiçoamos nossa tecnologia, tem gente aperfeiçoando técnicas de fraude. Látex transparente, látex líquido, silicone, gelatina, goma, fita adesiva, dedos de borracha, massa utilizada por protéticos ou artistas plásticos já foram usados para fraudar a impressão digital das pessoas. Métodos de identificação baseados em imagens de baixa qualidade são frequentemente associados a esse tipo de fraude. Por isso, a qualidade da imagem é fundamental para o aumento de segurança. A tecnologia de imagem multiespectral permite que um único dispositivo biométrico seja capaz de autenticar de forma confiável uma ampla gama de usuários, sob uma ampla gama de condições ambientais”.



Fontes:

Kerry Reid - vice-presidente comercial da HID Biometrics – empresa do grupo HID Global, Assa Abloy – www.hidglobal.com/biometrics

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