Seconci-SP reúne dados e dicas voltadas a portadores da
doença e a população em geral
Hoje (27) é o
Dia Nacional do Diabetes. Caracterizada pela incapacidade do organismo de
metabolizar o açúcar, a doença acomete 6,2% da população adulta. De acordo com
a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em
parceria com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o
diabetes atinge 9 milhões de brasileiros.
A
endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Carolina Spissirits Gomes
de Amorim, explica os principais fatores causadores da doença e como
identificá-la. Os tipos mais conhecidos do diabetes, ou Diabetes Mellitus, são
o 1 e o 2. O primeiro acomete com mais frequência crianças e jovens adultos,
que apresentam dependência total de insulina. Já no tipo 2 os pacientes
produzem insulina em menor quantidade ou metabolizam-na de forma errada e, na
maioria dos casos, é possível fazer o controle com medicamento.
O
diabetes é causado por fatores genéticos e ambientais, principalmente a
obesidade e o sedentarismo. “Ter um parente de primeiro grau com a doença
aumenta em 30% as chances da incidência”, explica a médica. A doença, no
entanto, pode ser assintomática e dar os primeiros sinais apenas quando ocorre
uma crise de hipoglicemia. Por isso, a importância de manter os exames de
rotina em dia, além de informar ao médico o histórico familiar.
Como o
diabetes faz com que a concentração de açúcar no sangue aumente, os portadores
da doença podem ter mais sede do que o de costume, urinar muito e perder peso.
Dependendo da quantidade glicêmica, as células-beta do pâncreas podem entrar em
colapso e o quadro evoluir para o coma. Com isso, as células de defesa falham e
os músculos ficam enfraquecidos. “O corpo entende o açúcar como um corpo
estranho e cria uma inflamação, que acaba estreitando os vasos dos nervos, da
retina, dos rins, podendo levar ao infarto, AVC ou trombose”, alerta a dra.
Carolina. “O rim é o último a falhar e, quando isso acontece, o paciente
precisa recorrer à diálise”, conclui.
Alimentação
Como já
é amplamente sabido, o paciente diabético deve banir o açúcar da sua dieta.
Quando houver necessidade de adoçar alguma comida ou bebida, ele deve fazer uso
de adoçante, seja aspartame, sucralose ou estévia. É proibido o consumo de
açúcar demerara, mascavo e light, mel e misturas de açúcar com adoçante.
Já os
carboidratos, por se transformarem em açúcar depois de metabolizados, devem ser
ingeridos em quantidades controladas, preferencialmente em sua forma integral,
e um de cada vez. “Não é aconselhável comer massa e torrada, ou pão e arroz, em
uma mesma refeição”, esclarece a especialista.
Além
dos exames periódicos, uma alimentação saudável e equilibrada, em conjunto com
a atividade física e a medicação, faz parte do tratamento das pessoas com
diabetes. A seguir, o Seconci-SP apresenta dicas que contribuem para o
diagnóstico e a manutenção da qualidade de vida dos pacientes:
Sintomas
|
Prevenção
|
ü
Sede
intensa
ü
Perda
de visão
ü
Perda
de peso
ü
Urinar
em excesso
ü
Cansaço
|
ü
Manter
o peso normal
ü
Alimentar-se
de forma saudável
ü
Fazer
atividade física com regularidade
ü
Evitar
o uso de bebida alcoólica
ü
Consultar-se
com um médico uma vez ao ano
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