Considerado uma doença epidêmica pela OMS, o
tabagismo se assemelha ao uso de drogas, como a cocaína, podendo causar
dependência física, psicológica e, também, comportamental
Na data que comemoramos o Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, um alerta: o tabagismo mata, anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de cinco milhões de pessoas, incluindo os fumantes passivos, aqueles que apenas respiram a fumaça.
O
tabagismo está relacionado a mais de 50 tipos de doenças. Além disso, 30% das
mortes por câncer de boca, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes
por doença do coração, 85% das mortes por bronquite e enfisema, e 25% das
mortes por derrame cerebral, são decorrentes do uso prolongado da nicotina. Ele
também está relacionado a impotência sexual, infertilidade em mulheres e
homens, osteoporose e catarata.
Apesar
de o cigarro ser o primeiro da lista quando se pensa em tabaco, de acordo com o
Instituto Nacional do Câncer (INCA), todos os derivados dessa planta, que podem
ser usados nas formas de inalação (cigarro, charuto, cachimbo, narguilé,
cigarro de palha), aspiração (rapé) e mastigação (fumo-de-rolo), são nocivos à
saúde. Além disso, o consumo desses produtos provoca a absorção de 4.720
substâncias tóxicas pelo organismo. Monóxido de carbono- também liberado pelo
escapamento de automóveis -, nicotina – que causa dependência química -, e
alcatrão - que é composto por cerca de 60 substâncias cancerígenas - também fazem
parte da composição desses produtos.
Em
apoio ao combate ao tabagismo, governos e instituições de todo o mundo têm se
esforçado para reduzir o número de usuários. Por meio de restrições na
publicidade de produtos que possuem esse composto, sobretaxando-os de impostos
e investindo em campanhas publicitárias antitabaco e leis antifumo. O resultado
dessas medidas se mostra eficaz no Brasil. O índice, que em 2008 era de 18,5%
de fumantes no país, caiu para 14,7% em 2014, representando uma redução de
20,5%, de acordo com Pesquisa do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Portanto,
existe uma saída para quem deseja parar de usar a substância, segundo o Dr. Amândio Soares,
oncologista da Oncomed BH. “Muitos dos riscos impostos à saúde pelo tabaco são
revertidos após se abster do vício. Por exemplo, fumantes que interrompem o
hábito antes dos 50 anos têm redução de até 50% no risco de morte em relação
àqueles que continuam fumando”, afirma.
Tabagismo passivo
Até
quem não fuma pode estar exposto às complicações que o uso do tabaco pode
gerar. “O tabagismo passivo é a exposição à fumaça gerada a partir da queima do
tabaco, possibilitando a ocorrência de doenças e agravos à saúde, mesmo de quem
não fuma”, explica Dr. Amândio Soares. De acordo com dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo passivo já atinge cerca de 2 bilhões de
pessoas e é considerado a 3ª maior causa de morte evitável no mundo
Você já sabe, mas é importante lembrar:
-
Cada cigarro contém mais de 4000 substâncias nocivas, sendo 40 delas
comprovadamente cancerígenas;
-
A nicotina aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial;
-
As células que protegem as artérias coronárias são prejudicadas;
-
Fumar causa impotência, além de prejudicar a saúde de outras pessoas.
Sobre a Oncomed
A
Oncomed, clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças
neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um
trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os
pacientes. São especialistas em oncologia, hematologia, nutrição,
clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte
que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento
das doenças.
Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças
Neoplásicas
Telefone: 31 3299 1300
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto
Belo Horizonte – MG
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