46,5% dos entrevistados
consomem o ingrediente açúcar de uma a três vezes na semana
Resultados da pesquisa “Consumo
equilibrado: uma nova percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto
Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, indicam
que
71% dos entrevistados
consomem açúcar habitualmente. Desse total, 85% preferem o tipo branco para uso
diário. Na sequência aparecem as opções pelo mascavo (3%) e demerara (1%). A
versão menos utilizada é a light
(0,5%).
Independente da preferência, como descrito pelo Guia Alimentar
Brasileiro, o ingrediente é difundido na mesa do brasileiro e no mundo inteiro,
utilizado em diversas preparações culinárias e para adoçar variados tipos de
bebidas.
Ainda de acordo com a pesquisa, em uma pergunta de múltipla escolha, 88% dos que consomem açúcar afirmaram utilizar o ingrediente no
chá ou café, 62% no preparo de sobremesas e bolos, 57% nos sucos e 42% no leite. Além disso, a maioria afirma ingerir doce (bolo, tortas etc) de
uma a três vezes por semana e 26%
todos os dias.
Entre os alimentos açucarados mais consumidos estão os biscoitos e as
bolachas (46%) e os bolos e doces caseiros (45%). Os sucos de caixinha aparecem
com 26,5% e, por último, os pães doces, com cerca de 21% da preferência. Há uma
parcela dos entrevistados (29%) que não come açúcar, sendo que a minoria desse
total faz uso de adoçantes para suprir a necessidade do sabor doce.
“Com esta pesquisa, tivemos mais uma comprovação de que o açúcar faz
parte da rotina do brasileiro de forma significativa. Muito tem se falado do
ingrediente como o vilão da saúde, fato não real. É preciso sempre lembrar do
consumo equilibrado que, uma vez colocado em prática, não traz nenhum risco”,
explica o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto
Dante
Pazzanese de
Cardiologia.
Mais informações sobre a pesquisa:
·
71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
·
85% têm preferência pelo tipo branco;
·
88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
·
26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
·
Menos da metade dos diabéticos entrevistados consome açúcar;
·
67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o
peso normal.
Mulheres consomem mais açúcar do que homens
·
Pesquisa feita pelo Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia diz que das pessoas que
fazem uso do açúcar,
53,5% são mulheres;
·
Oscilação hormonal durante a TPM é determinante
para a maior procura pelo produto
Realizada pelo Instituto
Dante Pazzanese de Cardiologia, no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, a
pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova
percepção sobre o açúcar” identifica a utilização do ingrediente em
quantidade e percepção. Segundo os dados obtidos, mulheres consomem mais
açúcar do que homens, principalmente quando se trata de doces.
Entre as escolhas favoritas das entrevistadas, 45% preferem bolos, doces caseiros, biscoitos e bolachas. Já o chocolate é a preferência de
37% das mulheres. O Dr. Daniel Magnoni,
cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia, sugere que o açúcar seja mais consumido pelo sexo feminino por
questões adicionais, como a Tensão Pré-
Menstrual (TPM),
funcionando conforme um “controlador” de emoções.
“A oscilação hormonal
durante a TPM é um fator determinante para a maior procura pelo açúcar. Durante
o período que antecede a menstruação há uma queda no nível de serotonina,
neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Uma vez em queda,
existe um aumento da fome, principalmente pelos doces, na tentativa de
regularizar este nível”, explica o
Dr. Magnoni.
Ainda de acordo com a
pesquisa, 65% das entrevistadas disseram
que usam o açúcar refinado nas
preparações alimentares. Já o menos utilizado é o light - somente 0,45%
afirmam consumi-lo. Estes dois tipos de açúcar, classificados como branco, são
regularmente adicionados em diversos produtos industrializados, assim como nas
receitas de bolos e doces, café, chás, sucos e leite.
A nutricionista Marcia
Daskal, da Recomendo Assessoria em Nutrição, reforça que o ingrediente pode
fazer parte da dieta, mas precisa ser consumido com equilíbrio. “Já é sabido, e
muitas pessoas até acham repetitivo, que o sucesso está na ingestão balanceada
do açúcar. Retirá-lo da alimentação não é preciso e nem necessariamente mais
saudável. Ao contrário, corre-se o risco de aumentar a vontade de comê-lo,
principalmente pela sensação do ‘proibido’. Para não exagerar na dose, a mulher
pode fazer um diário do que ingeriu na semana. Isso ajuda a visualizar os
momentos em que o corpo mais pede açúcar, como na TPM, por exemplo”, observa.
Mais informações sobre a pesquisa:
- 71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
- 85% têm preferência pelo tipo branco;
- 88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
-
- 26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
- Menos da metade dos diabéticos entrevistados consome açúcar;
- 67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm
o peso normal.
67% das pessoas que praticam atividade física
consomem açúcar
O ingrediente tem
papel fundamental como fornecedor e repositor de energias, principalmente para
pessoas ativas
Resultados da pesquisa
“Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre
o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, apontam que dos entrevistados praticantes
de atividade física, 67% consomem
açúcar, sendo que a maioria (73%) está com peso adequado.
De
acordo com o preparador físico Marcio Atalla, o dado está alinhado com as
recomendações das principais organizações de saúde. “Manter hábitos saudáveis
significa ter uma alimentação adequada e fazer exercícios regularmente.
Precisamos de todos os nutrientes para o bom funcionamento do organismo e o
açúcar faz parte deste contexto. No caso dos esportistas, por exemplo, o ingrediente
é essencial como fonte de energia”, explica.
Segundo
o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e chefe de nutrição do Instituto Dante
Pazzanese de Cardiologia, o fato de 67% dos praticantes de atividade física
ingerirem açúcar e 73% desse total apresentarem peso adequado sugere que o
ingrediente não é a principal causa da obesidade ou do sobrepeso, e sim um
coadjuvante.
“Quando a
pessoa se alimenta bem, faz exercícios e segue um estilo de vida equilibrado, o
açúcar pode e deve fazer parte da rotina. Não vai causar problema. Vale lembrar que nenhum
alimento isoladamente é o responsável por problemas de saúde”, ressalta
Magnoni. Para o cardiologista, o ingrediente só é prejudicial quando ingerido em grande quantidade e somado à uma vida de excessos, estresses e
sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 10% das
calorias totais diárias podem ser obtidas via
açúcar.
Marcio Atalla explica que existe uma recomendação
da OMS para uma pessoa ser ativa. “Para adultos entre 18 e 64 anos é preciso
pelo menos 150 minutos de atividade por semana, o que é aproximadamente 30 minutos por dia.
Vale lembrar que o movimento está relacionado à medicina preventiva”, finaliza.
Mais informações sobre a pesquisa:
-
71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
- 85% têm preferência pelo
tipo branco;
-
88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
- 26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
-
Menos da metade dos diabéticos entrevistados consome açúcar;
-
67% dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso
normal.
73% da população que consume açúcar e pratica
atividade física está com o peso adequado
·
O ingrediente tem
papel fundamental como fornecedor e repositor de energias,
principalmente para pessoas ativas
·
Especialista diz
que é preciso quebrar preconceitos e dicotomias em relação à
“vilanização” dos alimentos
·
Educação
nutricional é necessária para ensinar ao público como utilizar o açúcar de
forma balanceada.
A
pesquisa “Consumo equilibrado: uma nova
percepção sobre o açúcar”, realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia no âmbito da Campanha Doce Equilíbrio, aponta que 73% da população que consome açúcar e
pratica atividade física está com peso adequado. O resultado reforça
o que diretrizes nutricionais já indicam no que diz respeito a não “vilanização” de ingredientes e ao uso do
açúcar dentro de um estilo de vida saudável.
De acordo com o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista
e chefe de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o açúcar é
considerado prejudicial porque a população o enxerga isoladamente, se
esquecendo de um componente importante, que é o estilo de vida: “O ingrediente
só é negativo quando ingerido em grande quantidade e somado à uma vida de
excessos, estresses e sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 10% das calorias totais diárias podem
ser obtidas via açúcar”.
O preparador físico Marcio Atalla observa a
recomendação da OMS para que as pessoas sejam ativas. “Para adultos entre 18 e
64 anos é preciso pelo menos 150 minutos de atividade por semana, o que é
aproximadamente 30 minutos por dia. Vale ressaltar que o movimento está
relacionado à medicina preventiva”, orienta Atalla.
Segundo o
endocrinologista e responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do
Hospital das Clínicas da USP, Dr. Marcio
Mancini, o sedentarismo é um dos principais fatores
em relação ao estilo
de vida da população e ao desenvolvimento de doenças, como a obesidade. Os dados da pesquisa mostram que apenas 30% dos entrevistados praticam atividades físicas. Apesar da taxa
baixa, desse total, 67% ingerem açúcar e, dos que consomem, a maioria mantem o
peso adequado (73%).
“Esse índice mostra que o ingrediente não é a
principal causa da obesidade ou do sobrepeso, e sim um coadjuvante. Doenças
como obesidade e diabetes são multifatoriais, ou seja, podem
ter diversas causas, sendo que nenhuma
delas é o consumo isolado
do açúcar. No caso do diabetes,
já sabemos que a sacarose não aumenta mais a glicemia do que outros
carboidratos quando ingerida em quantidade equivalente. Isto é, o açúcar
pode ser inserido
em uma dieta saudável”,
explica o endocrinologista.
A
pesquisa mostra que 71% dos
entrevistados consomem açúcar habitualmente. Desse total, 46,5% utilizam
o ingrediente de uma a três vezes na semana,
sendo que a preferência (85%) é
pelo tipo branco. “Existe um terrorismo nutricional. Pessoas buscando
dietas restritivas e da moda, se esquecendo do prazer de comer e,
principalmente, do saber se alimentar. Nenhum exagero é saudável, seja o consumo
excessivo ou escasso
de determinado ingrediente”, salienta Marcia Daskal, nutricionista e proprietária da
Recomendo Assessoria em Nutrição.
Além disso, o Dr.
Daniel Magnoni acredita que é preciso trabalhar os conceitos de educação
nutricional com a população e ensinar de que forma o açúcar
pode ser usado.
Menos da metade dos entrevistados tem o costume de
olhar os rótulos dos produtos (36%). Desse contingente
54% buscam informações sobre o açúcar especificamente. “Há um certo grau de
dificuldade para diferenciar o açúcar adicionado com o presente nos alimentos.
É muito importante trabalhar junto à população os conceitos de rotulagem e de
consumo consciente”, salienta o especialista.
Ainda de acordo
com a amostra, em uma pergunta de múltipla escolha,
88% dos que consomem açúcar afirmaram utilizar o
ingrediente no chá ou café, 61,5% no preparo de sobremesas e bolos, 57% nos
sucos e 42% no leite. Além disso, 46%
afirma ingerir doces (bolo, tortas etc) de uma a três vezes por semana e 26%
todos os dias.
“Com
esta pesquisa, tivemos mais uma comprovação de que o açúcar faz parte da rotina
do brasileiro de forma significativa. Muito
tem se falado do ingrediente como o vilão
da saúde, fato que
não se comprova. É preciso
sempre lembrar do consumo equilibrado que, uma vez colocado
em prática, não traz nenhum risco”, finaliza o Dr. Magnoni.
Mais informações sobre a pesquisa:
·
71% dos entrevistados consomem açúcar habitualmente;
·
85% têm preferência pelo tipo branco;
·
88% afirmam adicionar açúcar ao café e ao chá;
·
26% ingerem alimentos açucarados todos os dias;
67%
dos que praticam atividade física consomem açúcar. Destes, 73% têm o peso
normal
Sobres a pesquisa: “Consumo equilibrado: uma nova percepção sobre o
açúcar”
A pesquisa realizada
pelo Instituto Dante Pazzanese para a Campanha Doce Equilíbrio tem o objetivo
de compreender os hábitos e comportamentos de quem consome açúcar. Foram
realizadas 1.199 entrevistas com homens e mulheres de 18 a 85 anos – pacientes do
ambulatório do hospital e pertencentes às classes A, B e C – durante os meses
de setembro e dezembro de 2015.
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