Em 2016, no Brasil, a presença de mulheres em
cargos de CEO aumentou de 5% a 11% em relação ao ano anterior, segundo
pesquisa International Business Report (IBR)
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A cada dia a mulher
veem se destacando nas organizações, principalmente em cargos de alto
escalão. A maternidade e a vida familiar já não são considerados empecilhos
para o desenvolvimento da carreira. Conforme dados do Governo
Federal, 40% dos lares brasileiros são comandados por mulheres.
“Esses dados são um marco histórico na nossa sociedade porque mostram que tem
diminuído a diferença salarial entre os gêneros”, afirma Neusa Pereira
Bojikian, professora do curso de Relações Internacionais da Faculdade
Santa Marcelina (FASM).
No Brasil,
diferentemente de Estados Unidos, Papua-Nova Guiné e de outros países na
Oceania, as mulheres têm o direito à licença maternidade sem qualquer
prejuízo da respectiva remuneração, assegurado por lei (Artigo 7o, Constituição Brasileira de 1988).
Apesar da cláusula
trabalhista representar um avanço e proporcionar ganhos à sociedade de um
modo geral, garantindo o bem-estar físico e mental das mães e bebês, o
período da licença acaba gerando custo adicional às empresas com a
substituição das licenciadas e com isso possíveis indisposições em relação às
mulheres, e isso ainda é um problema para as mulheres no mercado de trabalho,
ressalta a professora.
A especialista
destaca que mesmo com um avanço considerável, um dos problemas que as
mulheres ainda enfrentam nas corporações é a falta de reconhecimento
profissional. "Alguns colegas ou mesmo chefes acabam direcionando
projetos de maior escopo para pessoas do sexo masculino”.
Fazendo um balanço, a
professora destaca que mesmo com existência de dificuldades, a
mudança de comportamento na sociedade deu origem as mães que são
profissionais dedicadas e que encaram as múltiplas jornadas primeiramente por
necessidade financeira ou motivadas à construção de uma carreira profissional
repleta de conquistas. “Com isso, essas mulheres se tornam mais engajadas,
produtivas e acabam conciliando relativamente bem a vida profissional e a
maternidade” - afirma a coordenadora.
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