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Atualmente
em pauta, o governo federal, por intermédio do CMSE - Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico -, discute uma possível
modificação no acionamento das termelétricas, que pode resultar em custos de
energia mais amenos aos consumidores. A medida, no entanto, é uma alternativa
que visa reparar uma série de erros na gestão do setor energético
desde setembro de 2012, período pré-eleitoral no Brasil, com a
edição da Medida Provisória 579.
No
período, sinalizou-se aos consumidores a possibilidade de diminuição de cerca
de 20% nos gastos com energia, que incentivou fortemente o consumo
nas residências, indústrias e comércios. De acordo com a avaliação da
Tradener, comercializadora de energia, no mercado livre, a
sinalização dada ao mercado foi equivocada, pois o período demandava atenção
e economia por parte dos consumidores para a preparação a um possível
racionamento.
Com
o aumento expressivo da demanda por energia, houve o acionamento de térmicas
caras a fim de suportar a energia demandada e evitar o período de
racionamento.
"O
prolongado despacho fora da ordem de mérito econômico com um sinal
econômico de preços errado trouxe enorme prejuízo a todos os
consumidores de energia, que tiveram que pagar (e ainda estão pagando)
incalculáveis encargos à título de segurança energética. Realmente não
tivemos racionamento, mas a um custo infinitamente maior, que
está atualmente sufocando as empresas que conseguem sobreviver aos
caos econômico do país", explica Walfrido Avila, presidente da
Tradener.
De
acordo com o executivo é fundamental que qualquer despacho dentro ou fora do
mérito econômico componha o preço spot (PLD) a fim de sinalizar
economicamente o preço ao mercado de energia. "E foi o que não
ocorreu durante estes anos. Estamos tendo, por exemplo, despachos de
R$150/MWh com o preços da ordem mínima de R$70/MWh, mais
de 100% superior. Também já tivemos térmicas acima de R$1.000/MWh sendo
despachadas enquanto os PLD's eram bem baixos. São
medidas que causaram enormes distorções durante muitos anos e uma
conta gorda para os consumidores pagarem até 2020", comenta.
Para
as próximas movimentações do mercado são esperadas, dentre muitas
outras, modificações nas formas de precificação dos custos de energia -
tema incluso no projeto de lei 1917 de portabilidade na conta de luz, já que,
atualmente, a sistemática com base no custo marginal de operação não tem sido
cumprida, causando altos custos aos consumidores livres e cativos.
Tradener: é uma das
maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do
país, com foco nos consumidores livres de energia elétrica e produtores
independentes. Pioneira no segmento desde 1998, foi a primeira empresa do
Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia com consumidores livres
e geradores no ambiente de contratação livre. Com investimentos em geração
renovável, a companhia está no ranking das maiores e melhores empresas do
Brasil. É reconhecida pela Valor 1000, Exame, Estadão, além de rating A (BRA)
pela agência Fitch Ratings. www.tradener.com.br
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