sexta-feira, 6 de maio de 2016

Dia das mães também é comemorado pelas “mãe-drastas”







Mito da madrasta má gera conflitos na relação com enteados, alerta psicólogo

Esta concepção de que todas as madrastas tem uma resistência ao enteado é uma ideia construída socialmente, impositiva e aprisionadora, explica o psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Breno Rosostolato. “As crises conjugais, divórcios e “recasamentos” acabam respingando nos filhos e afetando a relação dessa nova formação familiar”, – afirma o psicólogo.

Além dos obstáculos na vida real, os contos de fadas, como os longas “Cinderella” (1950) e “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), que contam a história de madrastas malvadas, também contribuem para a disseminação da imagem negativa da nova companheira do pai, ressalta o psicólogo.

“É irracional achar que na vida real a madrasta é malvada, ciumenta, invejosa e o enteado sempre é inocente e bonzinho. Todos ocupam uma parte nessa história e essa participação será perturbadora de acordo com  a atuação de todos os envolvidos”, analisa o psicólogo.

Abaixo o especialista lista algumas dicas que podem melhorar a convivência.

·      Não transforme a relação em uma disputa.

.    Respeite o tempo que o pai precisa passar com o filho e incentive uma aproximação entre o entre eles. A briga por atenção é uma das principais queixas dos enteados e madrastas.

·      Não caia nas provocações dos enteados, por mais que a relação esteja complicada, é importante manter a paciência. No início, é comum que as crianças sintam ciúmes.

·      Seja agradável e dê atenção para a criança ou adolescente. Realizar brincadeiras em casa, programar atividades para fazer juntos sempre que possível, com o enteado, é benéfico para relação.

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