Casos virais e
alérgicos são mais propícios no outono que segue até 20 junho
Consultórios, postos de saúde e prontos-socorros ficam
lotados de casos de doenças respiratórias e aumentam as internações, nesta época
de outono. A alta dos registros de H1N1 e a incidência de resfriado, rinite,
sinusite, otite e alergias são agravados com a poluição e as mudanças de
temperatura, fatores típicos da estação.
“As doenças respiratórias variam de leves, como resfriado
comum, até complicações como pneumonia bacteriana”, explica o Prof. Dr. Paulo Taufi Maluf
Júnior (CRM/SP 21.769), do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do
Hospital Sírio-Libanês.
Os sintomas da gripe comum são febre, dor de cabeça, dores
por todo o corpo e catarro intenso e não devem ser confundidos com os do
resfriado e das alergias respiratórias. No entanto, são muito parecidos com o
da gripe H1N1. A gripe não tem tratamento e os medicamentos disponíveis agem
para amenizar as manifestações, principalmente, se administrados bem no seu
início.
O pediatra alerta ainda que as todas as crianças com idade
entre 6 meses e 5 anos devem receber a vacina contra a gripe, principalmente
aquelas que têm asma, rinite e otite frequentes ou doenças crônicas como
diabetes e doenças cardíacas entre outras. “A gripe ou influenza é uma
doença infectocontagiosa incapacitante que pode ter maior gravidade e até ser
fatal se houver problemas respiratórios mais intensos. As crianças que têm asma
e alergias são muito suscetíveis em vista do ar seco e da poluição mais densa”,
explica o pediatra.
Segundo o médico, boa alimentação,
higiene adequada, procura por ambientes de menor concentração de pessoas
auxiliam na prevenção juntamente com a vacina, que tem eficácia de mais de 80%.
O Dr. Paulo Maluf orienta que os pais fiquem atentos à atualização da caderneta
de vacinação de seus filhos para evitar mais de quinze doenças que podem
atingir as crianças em diferentes faixas etárias.
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